Razorfish aponta tendências para 2011



Agência focada no segmento de marketing digital, a Razorfish inicia o ano apontando as quatro principais tendências digitais que devem nortear as ações do mercado brasileiro em 2011. Segundo dados da Comscore Media Matrix, o País possui a cultura mais digital do planeta e o maior percentual de pessoas conectadas à internet do mundo, incluindo a classe C, com uma média de 26,7 horas por mês de conexão – o que significa que, para prosperar, as empresas devem entender a fundo as necessidades e anseios desses consumidores para poder inovar e criar grandes experiências digitais.


Uma das tendências apontadas pela Razorfish é a “Paid, Owned e Earned Media”, ou “Mídia Paga, de Propriedade e de Ganhos”, uma nova definição que nasceu com a massificação do acesso à internet e às redes sociais. A “Mídia Paga” é o investimento em publicidade e promoção. Já a “Propriedade de Mídia” é a oportunidade de alavancar recursos físicos a partir de conteúdos próprios. Por fim vem a “Mídia de Ganhos”, através da qual uma marca se envolve, ouve seus consumidores e acompanha a sua reputação por meio de ferramentas como as redes sociais. “Todas essas mídias precisam estar conectadas para que se obtenham os melhores resultados. Essa conceituação será um dos elementos-chave do marketing digital em 2011”, ressalta Fernando Tassinari, general manager da Razorfish no Brasil.


Com o avanço das redes sociais, reconhecer o propósito de uma marca será decisivo para que uma empresa seja bem-sucedida a longo prazo. Isso é o que preconiza o “Purpose Driven Marketing”, ou em português “Marketing de Propósito”, um conceito que deve nortear fortemente as estratégias de marketing digital.


De acordo com a Razorfish, empresas com propósito devem pensar em todos os seus stakeholders e não só em seus clientes. “Para prosperar em um mundo hoje dominado pelas redes sociais, é fundamental que as empresas expressem melhor sua finalidade, ou seja, de que maneira podem fazer a diferença”, explica Tassinari, ao ressaltar que “também é fundamental que essas empresas reconheçam seu papel econômico e social nas comunidades onde atuam. Marcas que prezam pela responsabilidade socioambiental serão cada vez melhor avaliadas pelos consumidores”.


Segundo a agência, 2011 também será o ano da mobilidade. A definição de mobile vem passando por uma evolução que incluirá, além do celular, outros dispositivos que permitam a mobilidade de conteúdo, como os tablets. Com isso, o acesso gratuito via wireless tende a se disseminar em áreas-chave das grandes cidades. “Os profissionais de marketing precisam se preparar para lidar com a mudança no comportamento do consumidor. O sucesso do Ipad em todo o mundo já demonstra que essa tendência de mobilidade de conteúdo veio para ficar”, reforça Tassinari. O mobile deve ainda se fortalecer como mídia que alimentará outras mídias. É o que o mercado está chamando de Mobile Blogging.


Este também será o ano em que as marcas tirarão maior proveito das experiências que integram o on-line ao off-line. A ideia é que as vendas em PDVs físicos sejam estimuladas e subsidiadas por recursos digitais, como, por exemplo, aplicativos móveis que possibilitem ao consumidor obter informações sobre determinado produto bastando apenas aproximar seu aparelho celular da etiqueta do produto.


Cada vez mais disseminado no Brasil, o Facebook passará a ser mais utilizado como canal de vendas diretas. “Batizada de F-Commerce essa tendência demonstra às empresas que é sim possível obter um retorno concreto de investimento em mídias sociais”, conclui o general manager da Razorfish.

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