Para o vice-presidente da Telecheque, José Antônio Praxedes Neto, a decisão do Copom, órgão do Banco Central, de reduzir a taxa básica de juros (Selic) para 19,50% deve fazer com que os lojistas respirem aliviados. Segundo o executivo, se o órgão não iniciasse o processo de queda da Selic na reunião deste mês, como previu o executivo em nota divulgada em junho, o desempenho do mercado no Natal ficaria bastante comprometido, já que os altos juros têm inibido significativamente o crescimento das vendas.
O executivo ressalta, no entanto, que “o Banco Central podia ter iniciado esse processo há pelo menos três meses, pois a economia vinha dando vários sinais de recuperação, principalmente com a queda da inflação”. Para ele, a tendência é que o Copom mantenha a Selic em queda conservadora e gradual até dezembro.
“Com os juros altos, os varejistas têm ampliado os prazos na oferta de crédito para tentar incentivar o consumo, o que de certa forma tem dado algum resultado, mas isso também eleva substancialmente o risco de inadimplência, principalmente se os juros são mantidos em elevação”, afirma Praxedes. Estimativa da Telecheque aponta um indicador de inadimplência com cheques de 2,28% para o 2º semestre deste ano, o que representa aumento de 7,55% no comparativo com mesmo período de 2004, quando o índice de inadimplência foi de 2,12%.
“Acreditamos que a partir de agora o varejo tenha novo fôlego, embora ainda seja cedo para afirmar que o desempenho do mercado será de fato mais satisfatório nos próximos meses, até porque tudo dependerá dos rumos da economia brasileira como um todo, sobretudo no tocante à capacidade de endividamento dos consumidores”, conclui o executivo.
Redução do Selic pode dar fôlego ao varejo
Para o vice-presidente da Telecheque, José Antônio Praxedes Neto, a decisão do Copom, órgão do Banco Central, de reduzir a taxa básica de juros (Selic) para 19,50% deve fazer com que os lojistas respirem aliviados. Segundo o executivo, se o órgão não iniciasse o processo de queda da Selic na reunião deste mês, como previu o executivo em nota divulgada em junho, o desempenho do mercado no Natal ficaria bastante comprometido, já que os altos juros têm inibido significativamente o crescimento das vendas.
O executivo ressalta, no entanto, que “o Banco Central podia ter iniciado esse processo há pelo menos três meses, pois a economia vinha dando vários sinais de recuperação, principalmente com a queda da inflação”. Para ele, a tendência é que o Copom mantenha a Selic em queda conservadora e gradual até dezembro.
“Com os juros altos, os varejistas têm ampliado os prazos na oferta de crédito para tentar incentivar o consumo, o que de certa forma tem dado algum resultado, mas isso também eleva substancialmente o risco de inadimplência, principalmente se os juros são mantidos em elevação”, afirma Praxedes. Estimativa da Telecheque aponta um indicador de inadimplência com cheques de 2,28% para o 2º semestre deste ano, o que representa aumento de 7,55% no comparativo com mesmo período de 2004, quando o índice de inadimplência foi de 2,12%.
“Acreditamos que a partir de agora o varejo tenha novo fôlego, embora ainda seja cedo para afirmar que o desempenho do mercado será de fato mais satisfatório nos próximos meses, até porque tudo dependerá dos rumos da economia brasileira como um todo, sobretudo no tocante à capacidade de endividamento dos consumidores”, conclui o executivo.