Não é de hoje que se fala sobre a importância da tecnologia no dia a dia das pessoas. Inclusive, o conceito de Internet das Coisas está cada vez mais presente nas discussões. Tanto que, com a maior presença das ferramentas tecnológicas e da digitalização das atividades, o comportamento humano mudou, inclusive nos hábitos de consumo. Não é só o fato de consumir onde e como quiser, via computador, celular ou loja física, nem a possibilidade de pesquisar informações do produto na Internet dentro de um ponto de venda, que, de fato, transformaram o varejo. Mas o consumidor mudou sua forma de pensar, agir e escolher com quem irá se relacionar.
Com isso, as empresas precisam não só entrar em 2016 planejando as inovações e os investimentos para este ano, como já prevendo o que farão para os próximos anos. E um dos acompanhamentos imprescindíveis é o próprio cliente. O CEO da Hive Digital Media, Mitizaku Lisboa, afirma que, este ano, continuará com a tendência de criação de ferramentas voltadas ao CRM. Pois cada vez mais os negócios estão preocupados em saber quem são seus clientes e buscar por maneiras de conseguir estabelecer uma comunicação de qualidade e eficiente. “Esse ano vai ser difícil, mas a tecnologia pode otimizar muito o relacionamento de uma empresa com os clientes”, complementa.
Mesmo com a crise, que ainda deve permanecer em 2016, o executivo acredita que ela servirá de empurrão para as marcas deixarem de investir em práticas cômodas e convencionais de marketing e passarem a adotar a tecnologia como fator crucial para a gestão do público. “Como sempre, o marketing será vital, mas não inteiramente da maneira convencional que elas estão acostumadas”, avalia. Segundo ele, não vai demorar para chegar o momento em que não exista mais diferença entre marketing e tecnologia. “A própria separação de offline e digital são obsoletas.”
Inclusive, a Internet das Coisas já faz parte do planejamento de algumas empresas, que entendem a necessidade de estarem de olho no amanhã, a fim de se adiantarem no hoje e estarem à frente do mercado. “Hoje, a internet muda o jeito como nos relacionamos, enfrentamos o trânsito e até nos alimentamos. Já está na hora dela fazer o mesmo à comunicação entre as empresas, que é basicamente o mesmo há décadas”, finaliza Lisboa.