Sem gás

O Índice de
Competitividade Mundial 2016 (World Competitiveness Yearbook – WCY), divulgado
pelo International Institute for Management Development, IMD, e pela Fundação
Dom Cabral, apontou a perda de espaço do Brasil no cenário competitivo
internacional, com a queda de posições pelo sexto ano consecutivo. O país ocupa
agora a 57ª colocação no ranking geral, descendo um degrau em relação a 2015.
Neste ano, o Brasil está à frente apenas da Croácia, Ucrânia, Mongólia e
Venezuela. O país soma um declínio de 19 posições em seis anos.
 

O estudo indicou
ainda que o poder absoluto da economia dos EUA já não é mais suficiente e o
país perdeu seu status como território mais competitivo. Hong Kong (China)
desafiou o padrão de declínio da Ásia para deslocar os norte-americanos, pela
primeira vez em três anos. A Suíça ficou com a segunda posição e os EUA
aparecem em terceiro. Cingapura, Suécia, Dinamarca, Irlanda, Países Baixos,
Noruega e Canadá completam a lista dos dez primeiros colocados.

Na América
Latina, o Chile é o melhor classificado, em 36º, – queda de uma posição
comparando com ano passado – enquanto todos os outros representantes da região
estão entre os 20 últimos.

Este ano o Brasil
obteve uma pontuação de 51.676 pontos no índice agregado de competitividade, o
que indica a posição dos países com relação àquele considerado o mais
competitivo. Isso significa que o país está 51.676 pontos atrás de Hong Kong,
primeiro colocado. Em relação ao ano passado, o Brasil obteve uma melhora
absoluta de 4.286 pontos, mas em comparação com a pontuação de 2010 – ano em
que o Brasil ocupou sua melhor posição no ranking (38ª posição) – o país
apresentou uma perda de 10%. 

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