Sinônimos de excelência na TI


Detentores de conhecimento e habilidades, os seres humanos podem desenvolver, com maior assertividade, as atividades que trazem melhorias para os processos de trabalho e a sociedade. Isto conseqüentemente gera crescimento social e produtividade global em todos os setores.

Aplicar e disseminar o conhecimento à Tecnologia da Informação (TI) traz novos rumos e diretrizes às organizações. Até bem pouco tempo não havia essa compreensão, devido ao perfil de alguns profissionais que atuavam na área: especialista em hardware, software e suportes técnicos, que repetiam incansavelmente a frase: “reinicie o computador”, como se todos estivessem programados para dizer tais palavras.

E, por muitas vezes, tornaram-se detentores de informações que, se disseminadas, gerariam melhorias para a atividade e para a empresa como um todo. O efeito era desastroso e podia até levar à obsolescência. A compreensão da TI como um ativo e multiplicador de bens para a organização não existia, esses profissionais do passado preocupavam-se apenas com o próprio posto de trabalho.

Esses eram os que tinham acesso à caixa preta da TI, e muitos empresários e gestores tornaram-se escravos da atividade que poderia trazer-lhes uma lista de extraordinários benefícios e oportunidades de negócios.

Com o passar do tempo, o perfil de “emperrador do sistema” foi derrubado e entrou em cena o profissional que deve obrigatoriamente manter a TI alinhada aos negócios da empresa. A característica do corpo funcional também evoluiu: de usuários que pouco entendiam da tecnologia; com as mudanças, não apenas corporativas mas sociais, muitos passaram a ter acesso a computadores e informações e adotaram uma postura de serem canalizadores de atividades lucrativas.

Atualmente, o usuário é ou deve ser visto pela TI como um cliente interno da área, que necessita de ferramentas e instrumentos tecnológicos capazes de auxiliá-lo nas funções que executa, que no contexto geral trará resultados a toda organização.

Hoje, a figura do CIO (Chief Information Officer), um gestor que tem a missão de apoiar para atingir as metas corporativas, de forma que a empresa evolua competitivamente em seu mercado de atuação.

A caixa preta da área de TI está sendo desvendada por seus gestores e incorporada à cultura da organização e à rotina dos seus colaboradores. Ou seja, não deve haver, dentro da empresa, nenhuma área que apresente algum enigma ou dificuldade que a empeça de atender a demanda do negócio.

Estamos na “Era da Informação” e as empresas, que mantiverem práticas retrógradas, não sobreviverão no mercado moderno. Entende-se que a atividade pró-ativa e direcionada é a que mais benefício traz. É preciso construir e mapear as redes internas de poder, política e ego para que haja uma demonstração real de como está sendo gerido o negócio.

A competitividade, as inovações e as tomadas decisões em um clique são alguns dos papéis que compõem o cenário mundial e, obrigatoriamente, deve ser solidificado em processos internos alinhados ao negócio por meio de ferramentas que permitam a gestão de desempenho da organização em tempo real, utilizando para isso profissionais capacitados.

Carlos Perobelli é diretor de operações da 5A Consultoria em Gestão. ([email protected])

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