
Contudo, Burti salientou que a euforia não pode deixar o consumidor descontrolar o orçamento doméstico na malha dos juros. “O importante é que o consumidor não se esqueça que o descontrole financeiro foi a principal causa da crise econômica e que o controle financeiro começa na boa administração do orçamento familiar”, comenta.
A região norte-centro oeste passou para a liderança do índice, mais do que a média do Brasil: subiu de 137 pontos em agosto para 153 em setembro. A nordeste se recupera crescendo 11 pontos, para 121 pontos em setembro, contra 109 em agosto. A região sul apresentou ligeira queda de 138 (agosto) para 136 em setembro passado. A sudeste permanece com 137 pontos em setembro contra 136 em agosto. A classe C continua a mais otimista com 147 pontos em setembro, contra 126 da classe D/E e 121 pontos da classe A/B.
Também aumentou a confiança do consumidor no futuro da economia da sua região em setembro: subindo para 44% (contra 41% em agosto) os acham que vai ficar mais forte, e os que acham que vai ficar mais fraca permaneceu em apenas 13%. Enquanto isso o consumidor acredita que a sua situação financeira pessoal tende a melhorar subiu de 55% dos entrevistados em agosto, para 57% em setembro. Apenas 11% continuam acreditando que ficará pior.