O Crivo, software da desenvolvedora homônima, utilizado tradicionalmente para análise e decisão de crédito, risco e fraude, também é uma ferramenta de automação no comércio eletrônico. A diferença é que nas compras on-line o software é utilizado para comprovar a identidade do comprador. Um dos principais riscos na compra pela Internet.
“Quando implementado em sites de vendas, o Crivo não realiza análise de crédito, uma vez que este já foi pré-aprovado pela operadora do cartão de crédito. Nas compras on-line, o software é utilizado para identificar se o comprador é ele mesmo e evitar o charge back, ou seja, a fraude”, afirma Cláudio Ferrari, executivo de negócios da Crivo. “Nesses casos, um processo é desenvolvido especificamente para que o software avalie as informações de compras não presenciais”.
Ao realizar uma compra pela internet, o consumidor digita seus dados e caso haja suspeita da identidade, o sistema gera perguntas durante a compra para verificar se os dados são da pessoa que está realizando a transação. São checados dados pessoais, como o nome da mãe, declaração do imposto de renda e o banco onde a restituição foi realizada, entre outras informações.
Segundo Ferrari, as empresas de comércio eletrônico que não utilizam sistemas de análise da identidade possuem um processo manual. Neste modelo, a partir do momento que alguém realiza uma compra, caso surja suspeita da veracidade das informações, um operador entra em contato com o comprador para comprovar sua identidade por meio de perguntas e, às vezes, solicita inclusive o envio de documentos.
“Com a integração do Crivo ao sistema de compras do site, é possível realizar essa comprovação no momento da compra, o que diminui o charge back”, finaliza o executivo, destacando que há um espaço grande para crescer nesse mercado para fechar ainda mais o cerco contra fraudes nas compras on-line.