Stonesoft aposta em sistema de pagamento via celular

Especializada em sistemas de segurança, a finlandesa Stonesoft chegou ao Brasil, há um ano, para atuar com soluções voltados a sistema de pagamento via celular. A fabricante de softwares – cujo faturamento chegou a US$ 65 milhões em 2001 – trouxe um produto que consumiu três anos de investimento em pesquisa. Trata-se do StoneGate High Availability Firewall – uma plataforma única que garante segurança conciliada a alta disponibilidade. “É uma solução que se adapta ao orçamento e às necessidades das empresas seja de qual porte for”, diz o diretor da Stonesoft no Brasil, Fabyan Augusto de Oliveira.

De acordo com o executivo, a tecnologia criada permite às companhias reduzirem seus custos com segurança na internet em até 50%. “É possível aumentar a performance do sistema, que pode chegar até 3,0 Gigas de acordo com o hardware escolhido”, diz Oliveira. Diferentemente do que se pregava no passado, o crescimento do mercado de segurança não será explosivo. “A indústria cresce cerca de 30% anualmente”, diz Oliveira. Já a parcela da subsidiária brasileira deve ficar entre 2% e 3%, do volume total de mercado, somente com o Stonegate. “Se for levado em conta que a expansão é contínua e que o setor engatinha no Brasil, é um percentual bastante alto”, afirma o executivo.

Ele lembra que na Finlândia, que utiliza a tecnologia GSM, a maior parte das compras pode ser paga pelo celular. É o caso do consumidor que abastece seu carro e transfere o dinheiro da sua conta bancária diretamente para a do posto de combustível, em questão de segundos, pelo telefone. “Toda vez um serviço é lançado existe a expectativa de adesão gradativa do público, mas a empresa tem de estar prevenida para uma demanda maior”, diz. “Por isso, o mercado brasileiro desperta tanto interesse.”

Com 12 anos de atuação, a companhia criou um produto capaz de gerenciar e atualizar remotamente suas versões dos firewalls, sistemas que funcionam como barreiras de proteção e realizam uma espécie de triagem das informações em rede, além de integrar todas as funções de VPN – da sigla em inglês Virtual Private Network. Uma tecnologia que usa a criptografia para evitar que as mensagens sejam decodificadas e lidas por estranhos. “O trabalho que poderia levar dois dias é feito em questão de minutos”, conclui Oliveira.

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