Tecnologias, por que investir agora?

Autor: Fabio Lopez
Em tempos de desafios e incertezas no cenário econômico, os mais diversos setores tendem a cortar gastos e esperar que a situação se normalize para voltar a investir em ações direcionadas à melhoria de suas operações. A evolução do varejo no Brasil ao longo dos últimos anos e décadas, no entanto, indica que o segmento pode sim se beneficiar em momentos mais críticos como o que estamos atravessando, se adotar uma postura diferenciada diante do mercado e da concorrência. Afinal, a competitividade só tende a se acirrar e as empresas que não se munirem para ganhar a preferência do consumidor podem ter seus resultados ameaçados.
O varejo é certamente um dos setores que mais conseguem se manter sólidos, mesmo em tempos de instabilidade, já que as quedas nas vendas são menos frequentes que em outros segmentos. O cliente estará provavelmente mais cauteloso e seletivo, mas não deixará de consumir aqueles itens que considera essenciais. Para se ter uma ideia, de acordo com dados levantados pela Apas (Associação Paulista de Supermercados), no primeiro trimestre de 2014 foi registrado 9,1% de índice de ruptura, termo usado no varejo para medir a falta de certas marcas e produtos nas lojas ou nas gôndolas. A ruptura acontece quando o estoque não é reposto a tempo e a demanda não é atendida. Ou seja, há consumidores interessados, mas não há artigos disponíveis, sem dúvida uma questão preocupante para o bom desempenho dos varejistas.
E como então atender a demanda de consumo de modo satisfatório, fidelizar o cliente e se posicionar a frente dos concorrentes? Uma das chaves para essas questões está na melhoria dos processos da operação. Se os varejistas precisam ser mais competitivos, significa que terão que reduzir custos, melhorar a produtividade e a eficiência. É justamente aí que a tecnologia desempenha papel fundamental, pois com ela esses benefícios operacionais e de processos poderão ser atingidos. Mas investir em tecnologia justamente agora? A resposta é: definitivamente sim! Se em tempos de crescimento o “bolo” pode ser mais facilmente distribuído, em momentos de retração conquistar cada fatia é fundamental para manter a margem e a saúde financeira do negócio. Não se engane, se você não fizer isso agora, seu concorrente vai fazer.
Muitos ainda creem que tecnologias para o varejo têm um custo muito alto e que, por isso, o pequeno empreendedor não pode investir agora. Com a concorrência em alta, essa ideia, no entanto, é ultrapassada. O empresário estrategista utiliza a tecnologia como alternativa criativa nesse cenário imediato de dificuldades para impulsionar seus negócios. Para que o investimento traga vantagens, porém, é preciso identificar onde aplicar os recursos da melhor maneira: soluções de frente de caixa, mais visíveis ao consumidor, devem ser consideradas, mas também é preciso pensar nas questões direcionadas à retaguarda e que melhoram a gestão da loja, impactando diretamente em redução de perdas e ganhos em produtividade e eficiência. Muitas tecnologias de retaguarda auxiliam na reposição de produtos, na precificação, na logística de recebimento e envio de mercadorias e muitas outras funções, que podem tornar as operações mais eficientes, gerar redução de custos ao varejista, satisfação e fidelização dos clientes.
Portanto, observa-se que o cenário atual apresenta uma oportunidade aos varejistas que estiverem mais bem preparados e que soluções de automação são uma alternativa para trazer competitividade, melhorar margens e se diferenciar. Em última instância, todos os esforços devem ser direcionados para ganhar a preferência do cliente, melhorar o atendimento e o relacionamento com ele. Como consumidor, sabemos bem que um tratamento eficiente e ao mesmo tempo diferenciado faz toda a diferença na relação que temos com as marcas. O lojista que entender essa lógica sairá na frente, destacando-se em tempos de crise, em que a competitividade se acirra, e tornando-se um referencial de qualidade em tempos de mercado aquecido.
Fabio Lopez é diretor de vendas da Datalogic ADC para Brasil e Sul da América Latina

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Tecnologias, por que investir agora?

Autor: Fabio Lopez
Em tempos de desafios e incertezas no cenário econômico, os mais diversos setores tendem a cortar gastos e esperar que a situação se normalize para voltar a investir em ações direcionadas à melhoria de suas operações. A evolução do varejo no Brasil ao longo dos últimos anos e décadas, no entanto, indica que o segmento pode sim se beneficiar em momentos mais críticos, como o que estamos atravessando, se adotar uma postura diferenciada diante do mercado e da concorrência. Afinal a competitividade só tende a se acirrar e as empresas que não se munirem para ganhar a preferência do consumidor podem ter seus resultados ameaçados.
O varejo é certamente um dos setores que mais conseguem se manter sólidos, mesmo em tempos de instabilidade, já que as quedas nas vendas são menos frequentes que em outros segmentos. O cliente estará provavelmente mais cauteloso e seletivo, mas não deixará de consumir aqueles itens que considera essenciais. Para se ter uma ideia, de acordo com dados levantados pela Apas (Associação Paulista de Supermercados), no primeiro trimestre de 2014, foi registrado 9,1% de índice de ruptura, termo usado no varejo para medir a falta de certas marcas e produtos nas lojas ou nas gôndolas. Ou seja, há consumidores interessados, mas não há artigos disponíveis. Sem dúvida uma questão preocupante para o bom desempenho dos varejistas. 
E como então atender a demanda de consumo de modo satisfatório, fidelizar o cliente e se posicionar à frente dos concorrentes? Uma das chaves para essas questões está na melhoria dos processos da operação. Se os varejistas precisam ser mais competitivos, significa que terão que reduzir custos, melhorar a produtividade e a eficiência. É justamente aí que a tecnologia desempenha papel fundamental, pois com ela esses benefícios operacionais e de processos poderão ser atingidos. Mas investir em tecnologia justamente agora? A resposta é: definitivamente sim! Se em tempos de crescimento o “bolo” pode ser mais facilmente distribuído, em momentos de retração conquistar cada fatia é fundamental para manter a margem e a saúde financeira do negócio. Não se engane, se você não fizer isso agora, seu concorrente vai fazer.
Muitos ainda creem que tecnologias para o varejo têm um custo muito alto e que, por isso, o pequeno empreendedor não pode investir agora. Com a concorrência em alta, essa ideia, no entanto, é ultrapassada. O empresário estrategista utiliza a tecnologia como alternativa criativa nesse cenário imediato de dificuldades para impulsionar seus negócios. Para que o investimento traga vantagens, porém, é preciso identificar onde aplicar os recursos da melhor maneira: soluções de frente de caixa, mais visíveis ao consumidor, devem ser consideradas. Mas também é preciso pensar nas questões direcionadas à retaguarda e que melhoram a gestão da loja, impactando diretamente em redução de perdas e ganhos em produtividade e eficiência. Muitas tecnologias de retaguarda auxiliam na reposição de produtos, na precificação, na logística de recebimento e envio de mercadorias e muitas outras funções, que podem tornar as operações mais eficientes, gerar redução de custos ao varejista, satisfação e fidelização dos clientes.
Portanto, observa-se que o cenário atual apresenta uma oportunidade aos varejistas que estiverem mais bem preparados e que soluções de automação são uma alternativa para trazer competitividade, melhorar margens e se diferenciar. Em última instância, todos os esforços devem ser direcionados para ganhar a preferência do cliente, melhorar o atendimento e o relacionamento com ele. Como consumidor, sabemos bem que um tratamento eficiente e ao mesmo tempo diferenciado faz toda a diferença na relação que temos com as marcas. O lojista que entender essa lógica sairá na frente, destacando-se em tempos de crise, em que a competitividade se acirra, e tornando-se um referencial de qualidade em tempos de mercado aquecido.
Fabio Lopez é diretor de vendas da Datalogic ADC para Brasil e Sul da América Latina

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