Todos com olhos para o esporte



“Como toda indústria, o ponto de desenvolvimento do setor esportivo se deu pelo interesse do consumidor”, avalia o diretor da área de esporte total da BDO RCS Auditores Independentes, Amir Somoggi. A atenção para o setor cresceu bastante, porque, na visão do executivo, a prática do esporte para a qualidade de vida também cresceu, assim como a audiência de eventos como a Copa e as Olimpíadas, que se aproximam, o interesse estatal pela prática, a profissionalização das entidades e a tendência dos estádios e arenas em proporcionar momentos em família. “Hoje com as evoluções tecnológicas, os clubes deixaram de gerar apenas entretenimento, para gerar conteúdo”, informa.


O exemplo que o especialista citou, em sua palestra no 9º Fórum As Grandes Sacadas de Marketing, foi o da campanha da Turkish Airlines, para mostrar aos consumidores que a marca apoia e valoriza o futebol, com o patrocínio do Manchester United. A globalização dos clubes precisa passar por um projeto de individualização e a utilizar conceitos de expansão geográfica, através de parcerias, relacionamento constate com o consumidor e a inserção de disciplinas de marketing na execução das ações, na visão do diretor.


Defendendo a necessidade de se aproveitar oportunidades para investimentos em marketing esportivo, Somoggi faz uma comparação entre a movimentação da indústria de esportes nos Estados Unidos da América, que chega a U$S 300 bilhões, dos quais U$S 30 bilhões são gastos dentro de estádios, com a do Brasil, que atinge R$ 55 bilhões, com R$ R$ 500 milhões gastos nos estádios. “Hoje, o Brasil é a 6ª força no futebol mundial. Temos potencial de desenvolver consumo no mercado esportivo”, garante. “Há muito espaço e oportunidades no mercado”, completa.

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