Transformação digital

Autor: Manmohan Gupta
A atual geração de clientes está mais conectada do que nunca, tanto com marcas, quanto entre si. E é mais informada sobre o que quer, onde e como comprar.
Os clientes esperam que as marcas proporcionem uma experiência digital do tipo ominichannel, com foco prioritário na mobilidade. Eles se adaptam a novos canais e tecnologias em um ritmo avassalador. As organizações que não quiserem ficar para trás devem adaptar-se ainda mais rapidamente a essas mudanças.
Somente 22% das organizações estão comprometidas com iniciativas de transformação digital. De acordo com dados do IDC, essa porcentagem mais do que dobrará e atingirá 50% em 2020. A sorte está lançada: a transformação digital é o futuro, e o momento de seguir essa tendência é agora.
As marcas líderes de hoje se antecipam e atendem às necessidades de seus clientes. A experiência proporcionada a eles é o elemento fundamental – quanto mais pontos de contato oferecidos, mais personalizadas serão as interações com os clientes, mais valor será agregado a tais relações e maiores serão as chances de sucesso.
Dados fornecem o conhecimento necessário para produzir e proporcionar as experiências pessoais desejadas pelos clientes. O sucesso das estratégias de interação com clientes depende muito do tipo de dados coletados e do processo usado para explorar ao máximo o valor desses dados.
Para adotar a transformação digital e acompanhar as expectativas dos clientes, é preciso aprimorar a maneira de identificação, localização e comunicação com eles.
Identificar: quem é seu cliente?
Há muitos e diferentes fatores que influenciam o modo de ser dos clientes. Em vez de ser apenas um nome e um endereço, a identidade deles pode ser definida por interesses, comportamentos, histórico de compras, desejos e necessidades futuras.
Experiências personalizadas são possíveis quando as empresas têm uma visão mais completa de cada cliente. Essa visão é adquirida ao acumular um conjunto mais complexo de dados provenientes de várias fontes. Detalhes únicos extraídos de redes sociais, históricos de compra, preferências e outras fontes podem ajudar a identificar perspectivas de grande valor e aprofundar as relações com os atuais clientes.
Localização: cada cliente em seu contexto
Dados contextualizados agregam relevância às informações sobre os clientes, podendo ser usados para incentivar interações mais significativas. Eles abrangem tanto o contexto físico – onde está o cliente? Quando entrar em contato ou vice-versa? – Quanto o contexto digital – quando são mais ativos nas redes sociais?
As tecnologias digitais podem dar formas poderosas de informações contextualizadas para enriquecer os atuais dados acumulados, por isso a localização inteligente é uma das formas mais poderosas de dados contextualizados para as empresas. Por exemplo, durante o período de trabalho, seu cliente pode estar no escritório diante do computador e com acesso ao correio eletrônico. No final do dia, pode estar em casa, longe do notebook, mas ainda conectado à Internet pelo telefone. Se tiver essa informação, você poderá alterar o momento, o local e o contexto de sua ação para torná-la mais relevante e útil para seu cliente.
Comunicação: dados em ação
Por fim, todos esses dados são parte de sua estratégia de comunicação e lhe ajudarão a interagir com os clientes com a mensagem correta, no formato adequado e despertando interesse. O objetivo é substituir as mensagens tradicionais e genéricas por interações personalizadas, relevantes e prazerosas que gerem resultados de negócios positivos.
Como um exemplo simples, pense em uma lanchonete que oferece cupons via dispositivos móveis para a bebida favorita de um cliente, apenas no momento em que ele passa pela frente da loja pela manhã. Esse tipo de comunicação altamente relevante e contextual é capaz de produzir clientes fieis e felizes. Esse é apenas um ponto de interação – há oportunidades para deixar os clientes felizes em cada e-mail, página na Web ou contato pela central de atendimento.
O contexto tem a ver com como chegar ao ponto desejado, e as tecnologias digitais colocam ao seu alcance recursos para atingir essa meta.
Manmohan Gupta é diretor de estratégias de planejamento e marketing da Pitney Bowes.

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Transformação digital

Autor: Rafael de Tarso Schroeder
Não importa a sua área de atuação, seus interesses, hobbies, aversão ou dificuldade com a “tal da tecnologia”. Não importa se quer criar seus filhos desconectados ou isolados dos perigos da web. A verdade é que parte da evolução do mercado está intimamente ligada ao conceito de negócios digitais. Sendo assim, não se assuste se durante as férias as crianças passarem um tempo programando jogos ou reunidos em hackathons criando empresas digitais de milhares de dólares. O novo imperativo exige uma nova linguagem, um novo jeito de criar experiência para o consumidor, de tentar, errar, testar, prototipar, mas, principalmente, virtualizar e tornar disponível para o mundo.
É fato que a transformação digital é muito maior que a área de suporte da sua empresa, mais conhecida como TI. Se você tem um pequeno negócio ou atua em grandes projetos, você precisa entender que parte do seu futuro depende da capacidade de trazer para o centro da discussão esse processo. Você não precisa pensar muito para concluir o quanto Whatsapp, Airbnb, Bla Bla Car, Uber, Netflix,  Nubank, entre outros aplicativos e empresas, mudaram a forma como você consome, interage e até vende seus  serviços.
A pergunta que me fiz e acredito que você  provavelmente irá se fazer é: Por onde começo? Claro que depende do que você  está buscando, mas acredito que um passo é tornar a área de TI cocriadora das estratégias organizacionais. Em pequenos negócios é importante construir parcerias ou contar com aquele amigo mais tecnológico para orientar quanto às possibilidades. Fato é que de um jeito ou de outro, você deverá incorporar à sua cultura, conhecimento ou em sua equipe, pessoas que possam traduzir a tecnologia para você e trabalhem para simplificar o dia a dia da empresa. Nuvem, realidade aumentada, internet das coisas, impressão 3D, aprendizado de máquina, marketing digital, entre outros temas e tecnologias podem contribuir para a elaboração de uma rota.
Porém, essas são as ferramentas, mas não necessariamente estratégias. Considere estudar dois assuntos que podem contribuir para colocar estas ferramentas em prática: Design Thinking e Modelo de Negócios. O design thinking virou moda entre consultorias, grandes empresas e empresas nascentes (startups), mas na prática é um método que orienta o negócio de forma empática, contribui para você estruturar seus clientes e as necessidades deles em nichos ou grupos de características, às quais você responderá com o seu modelo de negócio.  O que significa definir um conjunto de serviços, produtos e canais alinhados à priorização de novas tecnologias e processos digitais que criarão valor e consequentemente resultados inovadores.
Por isso, a combinação entre tecnologia e capacidade de criar uma experiência inovadora é fundamental para o sucesso neste processo sem volta chamado transformação digital. Governos,  empresas, organizações e famílias estão estabelecendo novos processos para responder a este momento. E você? O que vai fazer com isso?
Rafael de Tarso Schroeder é especialista em sustentabilidade, empreendedorismo e inovação.

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Transformação digital

A Progress acaba de anunciar a plataforma DigitalFactory,
voltada para permitir às empresas a implementação de estratégias sintonizadas
com a atual tendência de transoformação digital dos negócios. A plataforma inclui
um conjunto de soluções baseadas em nuvem, fornecendo uma base tecnológica
holística e extensível que permite às empresas criar experiências digitais
multicanal. Entre as facilidades da plataforma estão recursos de flexibilidade
para o desenvolvimento das estratégias e das aplicações. Um dos diferenciais do
DigitalFacoty está nos seus recursos de colaboração, que permitem o trabalho
conjunto entre profissionais de marketing, desenvolvedores e usuários de
negócios envolvidos na implentação da transformação digital.

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