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Transformação digital no Brasil

O maior obstáculo dos CIOs para tornar real o uso da transformação digital nas empresas é a falta de mão de obra capacitada, liderando com 11% o estudo realizado pela E-Consulting, com 226 CIOs das 1000 maiores empresas em operação no Brasil. Em segundo lugar, com 10%, está a dificuldade de comprovar resultados concretos para os acionistas, enquanto que 9% acredita que o problema para o conceito ainda não ter vingando no Brasil é o baixo conhecimento que os profissionais detêm para trabalhar de forma inteligente com dados do usuário, do cliente e do consumidor.
Mesmo diante desses obstáculos, 50% dos entrevistados informam que estão em curso para aderir algumas das tendências ligadas à transformação digital, tais como big data, blockchain, apps, autoatendimento, chatbots, RFID, nanotecnologia, realidade aumentada, dentre outras. O movimento de adoção dessas tecnologias é de um futuro próximo, entre 2 a 5 anos.
Perguntados sobre o papel da transformação digital, a maioria dos CIOs entrevistados (21%) responderam que o conceito habilitará os negócios das organizações. Um grupo representado por 16% acredita que a função é aumentar a eficiência, a agilidade e a simplicidade dos processos nas companhias. Constituem em 12% os executivos que creem no conceito como uma mudança de patamar tecnológico da organização. Já 10% dos CIOs afirmam que o fenômeno é uma resposta à pressão feita atualmente por clientes, consumidores e usuários, que estão cada vez mais conectados e empoderados.
A pesquisa também constata que a maioria dos CIOs, ou seja 35%, acham que transformação digital não tem nenhuma relação direta com inovação. Para 31% dos entrevistados inovação não depende de transformação digital, mas é um grande facilitador para as empresas inovarem. Na contramão, 28% acreditam que transformação digital é a base da inovação e uma só acontece quando tem a outra.
Impulsionadores
Quantos aos impulsionadores externos que fariam o CIO investir em transformação digital, 16% dos líderes entrevistados escolheram como principal fator a popularização do tripé: revolução tecnológica, universalização de acesso à internet e barateamento das tecnologias. Em contrapartida, a segunda razão mais votada, com 15%, foi a conectividade digital, promovida principalmente pela massificação dos smartphones. Já a pressão competitiva dos concorrentes tradicionais (12%) e a globalização dos mercados, atrelados à amplificação de novos padrões de consumo (11%), também aparecem entre as principais razões de investimento.
Trazendo para dentro de suas operações, a maioria dos CIOs (12%) investiria em transformação digital para atender a uma pressão mercadológica. Um grupo de 10% investiria para ter atualização tecnológica e evolução de arquiteturas, assim como outra ala, formada também por 10%, investiria no conceito para aumentar a sinergia, a produtividade e a redução de custos na operação. Já as novas oportunidades de negócios, de produtos e de serviços animariam 9% dos entrevistados a colocar dinheiro em tecnologias digitais. Possibilidades de conhecer mais o cliente e de diferenciar-se dos concorrentes foi a escolha de 8% e 7% dos entrevistados, respectivamente. 

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