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TV disputa espaço com Internet



Pesquisa de opinião do IBM Institute for Business Value sobre os hábitos dos consumidores de mídia e entretenimento mostra que o público está mais do que nunca no controle e sabe cada vez mais filtrar as mensagens de marketing que recebe. O estudo, realizado em mais de 2400 lares nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Japão e Austrália, abordou o uso e a adoção globais de novos dispositivos multimídia e o consumo de mídia e entretenimento em PCs, celulares, media players portáteis e muito mais.


A pesquisa aponta que o tempo individual gasto na Internet compete com o tempo na TV. Entre os entrevistados, uma maior porcentagem se considerou usuária “maciça” da Internet em vez de espectadora de TV: 19% afirmaram que passam seis horas ou mais por dia usando a Internet para interesses pessoais em contrapartida a 9% dos entrevistados que informaram assistir à TV durante este mesmo tempo. Os padrões moderados de uso da Internet comparados ao uso da televisão foram similares: 66% declararam que assistem de uma a quatro horas de TV por dia contra 60% que informaram o mesmo tempo de uso pessoal da Internet.

 

Saul Berman, líder de estratégia de mídia e entretenimento da IBM, aponta que a Internet está se tornando a principal fonte de entretenimento dos consumidores. “A TV está, cada vez mais, sendo deixada de lado com relação ao celular e ao computador pessoal entre os consumidores com idades entre 18 e 34 anos”.


Mudanças – O estudo também revela que os consumidores estão buscando conteúdo, reconhecimento e identidade consolidados e confiáveis quando se trata de entretenimento via celular ou pela Internet. Munidos com PCs, conteúdo e ferramentas interativas e via celular, os consumidores estão disputando o controle da atenção do conteúdo e da criatividade. Nesse sentido, as receitas de publicidade seguirão os hábitos dos consumidores.


Para responder a essa mudança, a IBM vê as agências de publicidade indo além das funções criativas tradicionais para se tornarem mediadoras das percepções dos consumidores; as empresas de TV cabo se transformando em portais de home media e as difusoras e editores buscando novos formatos de mídia. Os empresários, por sua vez, estão sendo obrigados a testar e realizar campanhas publicitárias mais persuasivas, ou correm o risco de serem ignorados.


“Os consumidores estão demonstrando seu desejo por um acesso, conectado e wireless, ao conteúdo: uma média de 83% dos consumidores pesquisados no mundo todo afirmou ter assistido ou querer assistir vídeos no computador e uma média de 43% disse ter assistido ou querer assistir vídeos no celular”, Bill Battino, parceiro de gerenciamento do Setor de Comunicações da IBM Global Business Services (GBS). “Considerando o poder crescente das pessoas e das comunidades, os empresários do setor de mídia e entretenimento terão de se superar ao oferecer publicidade baseada em permissões e serviços de classificação relacionados controlados pelos consumidores”.

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