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Um leque de possibilidades

Desde a procura de um ponto de venda, até a avaliação da dispersão de clientes no entorno de um estabelecimento de varejo e serviços, podem conter inúmeras possibilidades de análises, segundo Nivaldo Tristão de Souza, economista e sócio-diretor da InSite Geomarketing. “Portanto, investir em geomarketing, gera uma melhor performance e maximiza as potencialidades de vendas ou permite redirecionar o conceito de uma loja, política de preços ou até mesmo mudança de local”, afirma. Quando se fala em geomarketing, muitos pensam que é simplesmente gerar mapas e tabelas, mas, segundo Souza, é muito mais que isso. “Há toda uma expertise que envolve processos e conhecimento de mercado para obter as melhores respostas, frente ao cenário mercadológico avaliado. O objetivo final é minimizar os erros na hora de abrir um estabelecimento e acompanhar o histórico de lucratividade, conforme as mudanças do mercado”, conta. 
Os benefícios da metodologia são vários, segundo o executivo. “O principal, entre eles, é entender a dinâmica do ponto de venda ou de uma rede de lojas, possibilitando a tomada de decisão rápida quando necessário, por exemplo, para avaliar o grau de atratividade do seu ponto de venda. Dessa forma pode-se agir com conhecimento de causa, fazendo um marketing direto para a prospecção de clientes em regiões pouco atendidas, mas que faz parte da sua área de atuação (área de influência)”, explica. 
Além disso, se o cadastro de clientes é bem elaborado, pode-se desenvolver inúmeras análises. “É possível dimensionar a área de influência e por critérios mercadológicos segmentar em microrregiões, além de mapear os clientes e por meio de cruzamentos geográficos obter a renda média familiar”, diz. Com isso, o executivo explica que é possível elaborar um plano de mídia para atuar de forma mais arrojada em regiões em que há potencial. “Essa e outras análises são possíveis. O importante é saber o que há de informação interna que possa ser trabalhada e onde quer chegar. O importante é ter um objetivo, seja para calcular o market share ou para a prospecção de novos clientes”, afirma.
Em relação ao mercado de geomarketing, Souza diz que muitas mudanças ocorreram nos últimos vinte anos, inclusive foi criada a nomenclatura geomarketing que antes não tinha. “Antigamente, estudos eram feitos manualmente, nem software de mapeamento tinha. Hoje com as ferramentas de geoprocessamento ficou muito mais prático e com uma excelente apresentação, possibilitando diversas possibilidades de análises e cruzamentos geográficos”, conta. Souza chama a atenção para o fato de que não basta ter um software de geoprocessamento, tem que haver pessoas com visão de mercado e metodologia para se obter análises com embasamento. “Muitas empresas estão adquirindo softwares de mapeamentos e estão caindo de paraquedas nesse mercado, algumas oferendo produtos de prateleira. Particularmente, não acredito nesses produtos, porque cada empresa possui objetivos, focos e dinâmicas diferentes”, conclui.

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