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Um mais um, igual a três!

Quem nunca ouviu a frase “duas mentes pensam melhor que uma”? Essa frase é muito disseminada para reforçar a ideia da importância dos trabalhos colaborativos. Desde a escola as pessoas aprendem que é necessário se envolverem em projetos em equipe e suas vantagens. Porém, em um mercado tão competitivo como o atual, é possível que haja espaço para colaboração que saia do âmbito interno de uma empresa? Sim, é possível. Parceria sempre ocorreram entre os negócios varejistas, a fim de alavancarem vendas, conquistarem cenário e clientes e união. Mas, agora, essa estratégia surge com o nome de cross marketing.
Segundo Francisco Madia, presidente do MadiaMundoMarketing e da Abramark, Academia Brasileira de Marketing, o cross marketing “é a arte, ciência e sensibilidade de celebrar parceria com outras empresas, em que comprovadamente existam afinidades de conteúdo, contexto e endereçamento”. Ele acrescenta que a união das organizações para a criação de campanhas e ações tem uma vantagem mágica em que “1 +1 é igual ao, no máximo, 3”, como exemplifica. Isso porque se uma possui alguma fragilidade, essa pode ser suportada ou complementada pela outra e vice-versa. Aliás, se os serviços das empresas forem complementares, ele ressalta que é uma situação ainda melhor, pois gera mais que uma soma e sim uma multiplicação de benefícios e resultados.
Mas, para que a ação seja efetiva e traga resultados positivos para ambos os lados, a parceria por si só não basta. É preciso que haja um bom planejamento, na qual os dois lados saibam suas verdadeiras necessidades, desejos e motivações que pretendem alcançar com os clientes potenciais. “E isso passa pelos procedimentos eficazes de inteligência de mercado. Não mais pesquisa, como era ontem”, declara o executivo. Nesse estudo do projeto, é importante também ter um suporte com ações de comunicação capazes de superar expectativas e produzir encantamento.
Da mesma forma que o objetivo deve ser único: conquistar lealdade para a conversão de consumidores potenciais em consumidores alvo, depois para clientes e, por fim, em propagadores da marca. “O que pressupõe planos e ações específicas para cada um desses momentos da cadeia do branding”, comenta Madia. Na verdade, é idealizar formas que façam com que o público se sinta recompensado, feliz, empolgado e, quem sabe, apaixonado. Pois, assim, são maiores as chances de mantê-lo fidelizado, mesmo após as ações em parceria com a empresa. 
Dentre tantas as vantagens que os cross marketing pode trazer às empresas, Madia acredita que o código colaborativo seja o princípio ativo mais relevante desse mundo novo em que vivemos e que deve ser levado como opção pelos negócios. “Recomendo a todas as empresas sempre considerarem, em seus planejamentos, todas as possibilidades de cross marketing.”

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