Vai deixar o cliente esperando?



Com taxas de crescimento entre 7% e 11% ao ano, o setor varejista deu um salto de tamanho nos últimos anos. A atividade foi impulsionada principalmente em função de alguns fatores, como a estabilização da inflação, aumento da renda, valorização do real, afluência de classes de renda inferiores ao consumo por meio de acesso ao crédito. Para acompanhar esse crescimento, as empresas do setor passaram a aumentar a utilização de tecnologia de informação na gestão das operações, logística e análise de dados.

 

Porém, em um ponto ainda está falho, de acordo com Nuno Fouto, coordenador de estudos e pesquisas do Ibevar, Instituto Brasileiro Executivos Varejo, que falou com exclusividade para o portal ClienteSA. Para ele, a gestão de clientes ainda é muito insípida.

 

Na opinião de Fouto, o varejo brasileiro ainda não é sincero em suas proposições com os clientes. “Isso exige muito investimento em processo, tecnologia e treinamento. Mas é preciso de lideres que realmente acreditem e tenham competência para fazer uma gestão para os clientes”, opina.

 

Ele cita como exemplo a questão do varejo só começar agora a perder o medo de utilizar a tecnologia e a trabalhar com números para poder conhecer melhor o cliente. “Eles perderam a oportunidade de fazer isso no momento adequado e ainda tem dificuldade de entender os grupos de clientes”, completa.

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