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Varejo total tem piores resultados

Os consumidores brasileiros não fizeram sua reunião familiar exatamente em torno das compras de Natal, de acordo com o SpendingPulse, relatório mensal da MasterCard sobre o varejo. As vendas totais diminuíram ainda mais em dezembro, trazendo um encerramento alusivo ao ano fraco que conduziu o setor. O relatório constatou que o volume de vendas totais (excluindo automóveis e materiais de construção) diminuiu 9,4%, em relação ao mesmo período do ano passado. O quarto trimestre fechou com queda de 8,9%, abaixo do terceiro trimestre deste ano, com um decréscimo de 5,6% em relação ao ano anterior.
Por outro lado, o e-commerce permaneceu como um dos poucos pontos brilhantes no panorama varejista. De acordo com o SpendingPulse, as vendas online cresceram 3% em dezembro, comparado ao ano anterior. Levando o crescimento dos últimos três meses a 8%; ainda abaixo dos 11,8% do terceiro trimestre. Além disso, durante 2015, o e-commerce cresceu 9,7% comparado a 2014, sendo o primeiro ano com crescimento de apenas um dígito. O relatório ainda mostra que quatro setores tiveram desempenho acima do varejo total: eletroeletrônicos, artigos farmacêuticos, móveis e vestuário. Enquanto isso, o setor de hobby & livraria apresentou desempenho abaixo.
Quatro dos sete setores varejistas contemplados pelo relatório superaram as vendas totais: artigos farmacêuticos, materiais de construção, supermercados e artigos pessoais/domésticos. Enquanto isso, vestuário, móveis/eletrônicos e combustíveis ficaram aquém do crescimento. Na semana que antecedeu ao Natal, o varejo total observou uma queda de 9,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, demonstrando como nem mesmo a época de festas conseguiu impulsionar gastos adicionais.
“O ambiente econômico do Brasil em 2016 ainda enfrenta enormes desafios. O aumento da taxa de desemprego e, consequentemente, a deterioração da massa salarial em conjunto com os baixos níveis de confiança dos consumidores colaboram para piorar o ambiente para o varejo”, afirma Kamalesh Rao, diretor de pesquisa econômica na MasterCard Advisors.
Regiões brasileiras
Nenhuma das regiões conseguiu obter indicadores positivos. O Nordeste (-8,5%) e Sudeste (-8,4%) tiveram desempenho acima da média. Enquanto Norte(-10,9%), Sul (-13,3%) e Centro-Oeste (-12,7%) ficaram abaixo do registrado pelo varejo, na comparação com o mesmo período do ano anterior

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