Vendas do varejo crescem 3,8% em julho


O faturamento real do comércio varejista da região Metropolitana de São Paulo em julho avançou 3,8% no contraponto a igual período do ano passado. No acumulado nos sete primeiros meses de 2006, as vendas cresceram 3,3%. Trata-se de uma elevação discreta de 0,1 ponto percentual em relação à alta de 3,2% verificada no período de janeiro a junho. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista, da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio).

“Esse discreto aumento do consumo continua a ser sustentado basicamente pela oferta de crédito. Outras variáveis como confiança do consumidor e recuperação da renda, ainda que lenta, também colaboram para esse cenário. No entanto, o grau de endividamento dos consumidores, que permanece elevado fruto das altas e persistentes taxas de juros cobradas das pessoas físicas, persiste como maior obstáculo para que se alcance um ciclo de aumento de vendas mais sólido e robusto”, afirma o presidente da Fecomercio, Abram Szajman.

Apesar das Concessionárias de Veículos e das Farmácias e Perfumarias terem registrado no mês passado movimento de vendas muito acima das expectativas, as Lojas de Vestuário, Tecidos e Calçados e os Supermercados continuam a sustentar o desempenho do comércio como um todo no acumulado até julho. Vale destacar, também, o processo de recuperação de Lojas de Departamentos que, pelo quarto mês consecutivo, mostra crescimento de suas vendas reais.

De modo geral, no acumulado dos sete primeiros meses do ano, apuraram incremento no faturamento: Lojas de Vestuário, Tecidos e Calçados (10,8%); Farmácias e Perfumarias (7,8%); Supermercados (5,5%) e Lojas de Material de Construção (2,2%). Na contramão amargaram queda: Lojas de Eletrodomésticos e Eletroeletrônicos (13,9%); Lojas de Móveis e Decorações (7,6%); Lojas de Departamentos (1,6%), Lojas de Autopeças e Acessórios (0,7%) e Concessionárias de Veículos (0,4%).

Já no contraponto entre julho de 2006 e igual mês de 2005, houve incremento nas vendas reais de: Concessionárias de Veículos (19,4%); Farmácias e Perfumarias (11,6%); Lojas de Departamentos (7,2%); Lojas de Material de Construção (3,3%) e Supermercados (0,9%). Por sua vez, tiveram retração: Lojas de Eletrodomésticos e Eletroeletrônicos (19%); Lojas de Autopeças e Acessórios (7,7%); Lojas de Móveis e Decorações (3,5%) e Lojas de Vestuário, Tecidos e Calçados (1,1%).

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