Criar uma empresa capaz de, ao mesmo tempo, assessorar o jornalista das redações, auxiliando-o no processo diário da busca de informações, e também estabelecer para o cliente (empresa, entidade ou pessoa física) uma política de relacionamento com o mercado, via jornalismo, por meio de uma estratégia de comunicação bem definida. Foi com base nessa premissa que a Vervi Assessoria e Comunicações S/C iniciou sua atuação no início da década de 1980 e hoje, ao completar 25 anos, comemora o fato de ter conseguido não apenas atingir o objetivo, como também acompanhar a evolução da atividade de assessoria de imprensa ao longo do tempo.
Na avaliação de Vera Lúcia Rodrigues, diretora da Vervi, num país como o Brasil, em que a grande maioria das empresas não sobrevive a três anos, chegar a um quarto de século por si só já é um feito. “Enfrentamos os inúmeros percalços da economia e conseguimos nos manter em atividade apesar da ditadura militar, dos vários planos do governo, como Plano Cruzado, Verão, Bresser, Collor I e II, entre tantas outras mudanças e às sucessivas crises internacionais”, salienta.
Para se diferenciar no mercado, a Vervi procurou delinear uma estratégia para cada cliente em particular de forma a melhor atender aos propósitos pontuais, tais como a divulgação de novos produtos e tecnologias, ou mesmo reforçar a marca e imagem institucional junto ao mercado. “Não queríamos ser uma mera fábrica de releases e nem correr o risco de enviar às redações materiais que não tivessem real interesse para os jornalistas e muito menos frustrar as expectativas dos clientes. Por isso procuramos, inicialmente, entender as necessidades dos dois lados para então determinar qual a forma mais adequada de estabelecer uma ponte de ligação”, destaca Vera Lúcia. A fórmula deu certo e continua sendo aplicada até hoje, apesar das inúmeras mudanças ocorridas no mercado e do falecimento de um dos fundadores da empresa, Wilson Hilário Borges, ocorrido em 2002.
Atualmente comandada por Vera Lúcia Rodrigues, a Vervi atende contas das áreas industrial, tecnológica, sindical, saúde, segurança, cultura e de gestão de negócios. A meta é encerrar 2006 com crescimento da ordem de 20% da base de clientes em relação ao ano anterior.