Vitrines virtuais



O dinamismo da Internet passou a funcionar como guia para os clientes. A terceira pesquisa sobre o uso da tecnologia da informação e da comunicação no Brasil, realizada pela Tic Empresas, revelou que 95% das companhias com dez ou mais funcionários possuem computadores e 92% têm acesso à Internet.

 

O destaque da pesquisa ficou por conta do crescimento da rede sem fio e da sofisticação dos processos de compra e venda com o comércio eletrônico, como afirmou Mariana Balboni, gerente do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação, a Cetic.br, em entrevista exclusiva ao portal ClienteSA.

 

 

Para André Shibata, analista da Kyu design, que também falou com exclusividade ao ClienteSA, algumas empresas ainda têm dificuldades para enxergar o potencial que os recursos on-line oferecem e investir em uma página da web. “A Internet tem um recurso eficiente que é servir de eco para tudo que é feito no mundo real”, explica.

 

A pesquisa revela também que entre as empresas que possuem páginas na Internet, 48% disponibilizam preços, catálogos de produtos e serviços para os consumidores, 34% oferecem suporte pós-venda, 23% aceitam pedidos e reservas de produtos e serviços e 10% possuem recursos para transações completas e meios de pagamento.

 

Com a evolução dos processos de compra e venda, Shibata aponta uma democratização nas transações virtuais. “Uma loja física necessita de um bom ponto comercial. Com a Internet, empresas de pequeno ou médio porte podem ter um site tão bom quanto uma companhia de grande porte”.

 

Shibata indica o Google como ferramenta primordial para o aumento do número de empresas que apostam nas vitrines virtuais e ressalta que “navegabilidade, objetividade e visibilidade compõem o tripé do sucesso”.

 

De acordo com o analista, não se pode ignorar o problema do excesso de amadorismo. As empresas que buscam especialistas em construção de sites têm em mente um produto institucional que acaba limitando o potencial de interatividade com o consumidor. “Todo material tem de seguir a identidade da empresa, o mundo colocado no site precisa refletir a instituição”, conclui.

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