Wise lança conta global PJ para microempresas no Brasil 

Conta multimoeda PJ do Brasil oferece um cartão de débito atrelado, facilitando necessidades de pagamento transfronteiriço

A Wise anunciou o lançamento da Wise Empresas, conta global que permite microempresas brasileiras com necessidades de pagamentos internacionais, gerenciar transações em mais de 40 moedas. “A novidade é a primeira conta PJ multimoeda no mercado que combina um cartão de débito internacional Visa diretamente vinculado à conta global empresarial, proporcionando acesso fácil a todos os recursos em um único lugar”, explicou Enio Almeida, diretor executivo da Wise no Brasil.

O produto oferece aos microempreendedores uma solução exclusiva que simplifica a gestão das finanças internacionais, possibilitando uma expansão eficiente e competitiva no mercado global. “Na Wise, nossa missão é simplificar as complexidades dos pagamentos internacionais, oferecendo aos nossos clientes produtos inovadores que facilitam o fluxo de dinheiro globalmente”, afirmou Enio.

Com a Wise Empresas, os usuários podem receber pagamentos de todo o mundo em mais de 18 moedas, escolher o momento ideal para converter e manter os fundos para enviar ou gastar na moeda local usando o cartão de débito empresarial Visa atrelado à conta. “Estamos entusiasmados em lançar o cartão empresarial da Wise, o primeiro desenvolvido especificamente para microempresas brasileiras com operações globais. Junto com a Wise, queremos construir um ecossistema que capacita empresas no Brasil a crescer e a prosperar internacionalmente,” acrescentou Eduardo Abreu, VP de novos negócios da Visa do Brasil.

A nova solução oferece uma flexibilidade permitindo que microempreendedores realizem transações internacionais com facilidade. Ela chega ao mercado para atender às demandas das microempresas brasileiras, como aponta um recente estudo encomendado pela Wise e conduzido pela Opinion Box. A pesquisa revela que 68% dos empreendedores brasileiros entrevistados que ainda não possuem atividade internacional para seus negócios planejam oferecer serviços a empresas ou indivíduos fora do país nos próximos 12 meses. No entanto, quase um terço (31%) hesita em expandir internacionalmente devido aos altos custos envolvidos nas transações de câmbio.

Segundo os resultados da pesquisa, esses empreendedores enfrentam desafios significativos ao gerenciar suas operações internacionais, principalmente devido à falta de transparência nas estruturas de tarifas dos fornecedores e à lentidão nos prazos de processamento. Especificamente, 48% dos empreendedores pesquisados afirmam que os processos atuais para receber dinheiro do exterior são demorados e pouco claros, e 48% têm dificuldades para compreender as tarifas associadas às transações internacionais.

Essa preocupação também se reflete nas funções mais desejadas nesse tipo de produto por empresas que planejam expandir suas operações internacionais: ao considerar uma plataforma para enviar ou receber pagamentos internacionais, os atributos mais valorizados são tarifas baixas (68%) e clareza e transparência nas informações (59%). “Os serviços bancários para empresas frequentemente são caros e complexos de configurar e gerenciar, especialmente em uma escala global. O lançamento da Wise Empresas oferece uma melhor opção para todas as microempresas que buscam expandir suas operações internacionais de maneira conveniente e econômica”, assegurou Almeida.

O cenário para microempreendedores brasileiros com operações internacionais é promissor, mas desafiador. Embora 80% dos entrevistados relatem receber pagamentos do exterior, quase metade (48%) enfrentou dificuldades ao receber em diferentes moedas. Além disso, 60% desses empresários apontam os custos de câmbio (FX) como um dos três maiores desafios na gestão de suas operações. Segundo o diretor, “nossa meta é que a Wise Empresas se torne a única conta necessária para empresas brasileiras com operações internacionais, desde o recebimento de pagamentos em múltiplas moedas e o pagamento de funcionários ou freelancers, até a gestão de fluxo de caixa e despesas em mais de 40 moedas.”

Realizar pagamentos internacionais pode ser extremamente caro quando se depende de bancos tradicionais ou de provedores com estruturas de tarifas pouco transparentes. De fato, 46% dos empresários com operações internacionais afirmam ter sido forçados a reduzir outros custos devido às perdas geradas pelas taxas de câmbio, e 60% concordam que os elevados custos de pagamentos internacionais dificultam sua expansão global.

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