A inovação está nas pessoas

Nos últimos meses nunca se ouviu tanto a palavra inovar. Mas para um setor com métodos tão enraizados como o de cobrança, às vezes é difícil aderir às novas tendências. Por mais que cada empresário ou colaborador tenha conhecimento da importância das redes sociais, não são todos que conseguem fazer bom uso da mesma, por exemplo. E a situação não fica muito animadora com a crise que o País vive, já que, invariavelmente, nem todos conseguirão renegociar suas dívidas ou estarão abertos para uma conversa, pois não terão como quitar o débito. Com isso, outro ditado em voga é de que crise e oportunidade é a mesma coisa em chinês. Assim, como aproveitar a situação e inovar? “Inovação é a palavra de ordem hoje em dia, e o RH é peça chave nesse processo”, explica Douglas Pereira, proprietário da Douglas Pereira Coaching & Consultoria. 
Ele demonstra que enquanto os diversos setores da empresa estão frequentemente focados em métricas, números e resultados, o RH deve estar buscando outras soluções, incentivando os colaboradores a não pensarem somente no óbvio e desenvolvendo as pessoas. Além disso, é por meio desse setor que a comunicação interna se fortalece, já que o funcionário começará a se sentir a vontade para sugerir ideias e melhorias nos processos que vive e observa diariamente.
Assim, ao passo em que a cultura da empresa for sendo enriquecida de profissionais, além de competentes, motivados e livres para contribuir com suas ideias, a tendência é de que a cultura de inovação aumente. É claro que esse processo deve ser inserido aos poucos, pois assim como a mudança assusta os gestores, ela também apavora os colaboradores. Dessa forma, é importante ter um líder que consiga auxiliar nessa transição e na construção de confiança – que será fortalecida com os diálogos -, buscando e encontrando apoio no setor de RH. “Se o RH tem liberdade para ao menos sugerir mudanças com chances de ser ouvido, muitas coisas boas podem acontecer, pois o RH pensará em estratégias de aumento da motivação e moral e qualificação dos processos seletivos”, conclui Pereira.

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