Um das poucas carteiras de crédito que ainda é possível observar uma forte oferta ao consumidor é a de crédito rotativo. Nos últimos anos – de vacas gordas -, inclusive, essa modalidade cresceu tanto que deixou de ser exclusiva das instituições bancárias, passando a ser ofertado por financeiras e grandes lojas. E mesmo nesse período de crise, por saber que ele está mais acessível que os outros créditos, a busca do consumidor continua e tem até crescido nesses últimos meses.
Muito disso se deve porque, apesar de ter taxas e juros mais altos, ele possibilita que o cliente use quanto precisar do valor já disponibilizado, pelo período que julgar necessário, explica Ricardo Assumpção Mesquita, gerente nacional do Segmento Alta Renda da Caixa. Outra vantagem oferecida pelo crédito rotativo é que ele é acessível a diversos grupos, não existindo um perfil muito claro do cliente contratante.
Porém, a necessidade atual tem girado em torno de um fechamento de orçamento, o que pode indicar um risco maior de inadimplência por parte dos clientes. Afinal, se é preciso de uma complementação de renda para fechar as contar, saldar essa dívida também não será fácil. Para isso, Mesquita comenta as ações que a Caixa está tomando para se resguardar. “De acordo com a política de risco da empresa, atua com ações de repactuação do valor do crédito rotativo para clientes que demonstram uso continuado do limite, por meio da oferta de opções de crédito parcelado, que possuem menor custo para o cliente”, finaliza.