A Claro adotou o software de decisão de crédito e risco da Crivo, há cerca de três anos, com o intuito de aprimorar o modelo de concessão de crédito. O sistema é usado para avaliar com precisão o risco envolvido na venda de um produto ou serviço em qualquer loja da operadora e, em apenas três segundos, identificar o plano mais adequado ao consumidor.
Com a experiência positiva, a Claro, aos poucos, passou a aplicar a ferramenta em diferentes áreas ao utilizar informações levantadas durante a análise de crédito automatizada para outros fins. Por exemplo, identificar clientes da base com potencial para contratar um plano melhor ou um serviço adicional.
Na área de crédito e cobrança nacional da operadora, o software Crivo, batizado com o mesmo nome da fornecedora, ajudou a estabelecer estratégias mais assertivas de arrecadação. Sem falar na manutenção da base de pré-pago, “uma riqueza das empresas de telefonia que pode trabalhada com mais atenção no sentido de identificar clientes com maior capacidade financeira”, afirma Marcelo Henrique, coordenador nacional de crédito e cobrança da Claro.
De acordo com o executivo, a meta inicial da operadora com a implantação do Crivo era reduzir os índices de fraude, mas logo o sistema se mostrou uma solução eficaz para ajudar, também, no planejamento das ações para aumentar as vendas. Outro benefício que Marcelo Henrique destaca é a possibilidade de consultar fontes de outros mercados, além do setor de atuação da empresa. “Por meio do Crivo descobrimos e passamos a usar fontes que não tem a ver diretamente com telecom, mas oferecem informações importantes para a concessão de crédito”, revela.
A Claro pretende continuar usando o Crivo para auxiliar na conquista de novos clientes e retenção da base. Daqui para frente, planeja explorar as capacidades da ferramenta para ajudar na redução do churn (rotatividade dos clientes) e dos custos operacionais e aumento do market share e da receita média por usuário.
