Levantamento da Lello, empresa de administração de condomínios no Estado de São Paulo, aponta queda de 17,8% no índice de inadimplência em condomínios residenciais da capital paulista no último ano. O estudo contempla cerca de 1,1 mil condomínios, o que representa 60 mil apartamentos, aproximadamente. Em 2009, o número de boletos em aberto após 30 dias da data do vencimento, o que caracteriza inadimplência efetiva, representou 4,64% do total emitido. No ano anterior esse índice foi de 5,65% e, em 2007, de 6,05%. Segundo o estudo, a redução na inadimplência foi de 23,3% em dois anos.
Dois fatores são apontados pela administradora como determinantes para a queda: a recuperação da economia em 2009 e, principalmente, a lei estadual que permitiu, desde meados de 2008, inscrever condôminos devedores nos serviços de proteção ao crédito. “Se observarmos a oscilação mensal dos números, o índice de boletos atrasados há mais de 30 dias chegava a picos superiores a 7% até o primeiro semestre de 2008. Depois da vigência da nova lei esse percentual nunca chegou a 6%”, afirma Angélica Arbex, gerente de marketing da Lello Condomínios.
No período analisado, o maior índice ocorreu em maio de 2007, com 7,3% dos boletos de condomínio em aberto por mais de 30 dias. Em 2008 o pico de inadimplência ocorreu em janeiro, com 7,2%. E, no ano passado o índice mais alto, de 5,9%, foi observado no mês de outubro.
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