A Crivo, fornecedora de software para análise de crédito e risco, manteve o ritmo de crescimento dos últimos anos e alcançou um faturamento de R$ 13,5 milhões, em 2008. Se comparado com os R$ 7,2 milhões registrados no ano anterior, este montante corresponde a um incremento de quase 100%. Na esteira do crescimento, a empresa aumentou a carteira de clientes, em 44%, com a entrada de 39 usuários corporativos no ano passado.
“Com a má experiência norte-americana no subprime e com a escassez de liquidez no país, os bancos não querem conceder crédito com alto risco e passaram a investir em sistemas automatizados de análise de crédito e risco”, explica Rodrigo Del Claro, diretor de relacionamento da Crivo. O executivo ressalta que boa parte da receita da companhia é proveniente dos contratos com bancos e financeiras.
O comentário de Del Claro tem justificativa nos números da Crivo. No ano passado este segmento respondeu por 42% do faturamento total registrado. Em seguida vieram as seguradoras, com uma participação de 27,5% e as operadoras de telefonia celular com 16,5%. Já o varejo, a indústria e as empresas de consórcios tiveram uma representatividade menor.
Para este ano, a Crivo planeja aumentar a participação no mercado varejista que, segundo projeções, deve responder por 10% da receita prevista. Outra novidade da empresa é a sua entrada no segmento de PMEs por meio de parceiros de negócios. “Este segmento gera volumes menores de operações, por isso a busca pelas alianças estratégicas. A idéia é que as pequenas e médias usufruam da mesma tecnologia. Vamos contar com o conhecimento dos parceiros para ofertar um modelo mais customizado”, detalha Del Claro.