Atualmente tempo é artigo de luxo. E as pessoas investem o quanto podem para garantir uma otimização dele. Com isso, a tecnologia se tornou uma grande aliada, fazendo-se presente na vida e cotidiano da população das mais diversas formas. Uma delas é como as pessoas estão preferindo se comunicar. Os mais jovens não vêem muito sentido em telefonemas ou cartas, assim como os executivos aprenderam a gostar do e-mail e algumas redes sociais. Afinal, resolver problemas de casa ou no trabalho, pelo smartphone, tablet ou computador é muito mais cômodo – e rápido! Mas será que as empresas de cobrança estão preparadas para atender desta forma?
Segundo André Hirota, diretor jurídico e de planejamento da Siscom, antes de tudo é preciso entender a diferença entre multicanalidade e omni-channel. “A primeira, que já é comum, usa diversas ferramentas de cobrança de forma isolada. A segunda, que é o que buscamos na Siscom, integra os dados entre todas as interações desses diversos canais, conseguindo mapear qual é o melhor canal para cada tipo de cliente”, explica. Assim, percebe-se que, apesar de muitas recuperadoras estarem presentes nas mais diversas plataformas, ainda são poucas as que possuem um histórico integrado – algo que facilita tanto a vida do consumidor quanto do atendente.
E esse ponto é algo que as empresas de recuperação precisam buscar sanar o quanto antes. Logo, não existe motivo para ele não querer tal facilidade presente na cobrança. Principalmente porque as operações ficariam mais eficientes, já que cada consumidor será atendido da forma pretendida, mas com a iniciativa da empresa. “Não acredito que substituiremos o trabalho e esforço humano, mas nossa sociedade caminha para uma vivência cada vez mais tecnológica e com isso, os novos meios serão um aliado importante nas negociações”, comenta Hirota.