Educar para atingir resultados

Trabalhar em um setor onde atingir metas e resultados é o foco, a capacitação dos colaboradores se torna essencial. Para auxiliar as empresas nesse sentido, entra a educação corporativa. O conceito começou a despontar no Brasil na década de 1990, num cenário de abertura econômica o que impulsionou a competição entre as organizações. “Agora em um mercado ‘globalizado’, podemos afirmar que ela é um modelo educacional desenvolvido pelas empresas com o objetivo de institucionalizar uma cultura de aprendizagem contínua o que resultaria na aquisição de novas ‘competências’ ligadas às estratégias de cada organização”, explica Márcio Silva, consultor da Corporativa Brasil.
Para o consultor, o Estado peca e não garante especialização dos profissionais para esse mercado, logo, as empresas do setor é que devem assumir a responsabilidade de desenvolver os colaboradores as competências necessárias às estratégias de seus negócios, através da educação corporativa. “Notamos nos últimos anos um crescente investimento na formação e qualificação nas organizações do setor de cobrança, ao invés de esperar do mercado e escolas mão de obra com competência adequada às necessidades das empresas deste segmento”, afirma.
No entanto, Silva defende que as empresas de cobrança precisam tirar o foco de desenvolver apenas qualificações isoladas e criar uma verdadeira cultura organizacional de aprendizagem contínua. “Em um cenário de escassez de mão de obra qualificada e uma verdadeira crise na educação pública, em especial num setor onde temos presença de diversos jovens em seu primeiro emprego, a institucionalização de uma cultura de aprendizagem contínua é fundamental para a aquisição de novas competências que estejam relacionadas às estratégias de cada empresa no setor de cobrança”, comenta.
Os desafios de implantar a educação corporativa dentro dessas empresas, para Silva, ainda é quebrar o paradigma do foco de desenvolver apenas qualificações isoladas, ou treinamentos para ‘apagar incêndios’. “Devemos disseminar uma verdadeira cultura organizacional de aprendizagem contínua, e o modelo educativo da educação corporativa parece ser o caminho”, esclarece.

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