A Intervalor se uniu às ONGs Visão Mundial, ADUS e Acnur para contratar refugiados para seu time de colaboradores. Sua CEO e Embaixadora da Diversidade, a venezuelana Stephanie Jerg, está encabeçando a construção da nova política de diversidade da Intervalor, que faz parte do Grupo Bertelsmann, e anteriormente, tinha foco apenas nos movimentos LGBTQIA+.
“Este tema me toca profundamente, porque sou venezuelana e participo de vários grupos de ONGs que apoiam a chegada dessas pessoas a novos destinos e vejo o quão difícil é a vida deles. Eu nasci e cresci na Venezuela, estudei há 20 anos a língua portuguesa, porque sempre vi o Brasil como um país com muitas oportunidades. Cheguei aqui há nove anos, amo o país, e me sinto imensamente feliz por poder corroborar com outros compatriotas, que estão sofrendo tanto com a situação da Venezuela e se refugiam pelo mundo à procura de ajuda”, explicou a executiva..
Desde abril, a Intervalor tem contratado refugiados para trabalhar como jovem aprendiz e também em posições efetivas nas áreas de RH e em tecnologia. “Ficamos muito satisfeitos, porque uma das pessoas contratadas desenvolveu um trabalho muito bom e vai representar a Intervalor em um de nossos clientes, realizando atendimento em espanhol. Estamos buscando dentro da companhia outras áreas que possam receber essas pessoas, inclusive de outros países. Este é o nosso propósito”, assegurou Stephanie.
A companhia possui uma plataforma de capacitação com mais de 12 mil cursos, em várias línguas, às quais tanto os funcionários quanto os jovens aprendizes têm acesso. “A trilha de aprendizagem é a mesma e eles podem estudar no idioma nativo ou em português, como preferirem. A vantagem dos jovens é que eles aprendem rapidamente e a cultura dos países é muito parecida, então, isso os ajuda bastante”, informa Natalie Lima, gerente executiva de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Intervalor.
Antes de iniciar o processo de contratação, a companhia envolveu áreas como RH e Jurídico e o trabalho com as ONGs Visão Mundial, ADUS e Acnur ajudou muito a empresa a entender como funcionam as leis para a contratação destes imigrantes. “Infelizmente, não é suficiente que eles sejam capazes, é necessário ter o Protocolo de Refugiado atualizado, caso contrário, não podemos admiti-los, pois estão em situação ilegal no país”, conta Natalie.
“Temos observado que eles estão bem integrados. O fato deles terem um emprego formal com registro, convênio saúde e dental e seguro de vida, fazem com que eles se sintam seguros e valorizados. Uma das contratadas está morando em um abrigo, então, estamos nos mobilizando para encontrar também um emprego para a sua mãe, assim, se as duas tiverem empregadas, a vida delas vai melhorar”, comentou a CEO..
Como empresa mobilizadora na contratação de Pessoas refugiadas, a Intervalor é parceira da ACNUR e fará parte do I Fórum de Empresas com Refugiados. “Este trabalho tem nos inspirado muito e queremos ser inspiração para outras empresas. Estamos aprendendo e caminhando. Temos certeza de que, em breve, vamos nos orgulhar ainda mais da nossa trajetória e poder ajudar outras pessoas, que precisam de nós”, finaliza Stephanie.