Com o objetivo de estimular o financiamento de motos zero km, a Caixa Econômica Federal anunciou parceria com o Banco PanAmericano, enquanto o Banco do Brasil reduziu os juros e implantou o escopo de seus empréstimos para incluir modelos a partir de 150 cilindradas. Ambas as medidas visam impulsionar a venda de motos no País.
De acordo com a Anfamoto, Associação Nacional dos Fabricantes e Atacadistas de Motopeças, de janeiro a agosto deste ano, houve queda de 19% nas vendas financiadas em relação ao mesmo período do ano passado. Neste período, 46% das motos vendidas foram por meio de financiamento. Embora o índice seja alto, ainda é inferior ao de anos anteriores e, se mantiver esse percentual até o final do ano, a perspectiva é que em 2012 tenham o pior nível dos últimos seis anos nesta modalidade de venda. “A restrição de crédito atinge o segmento de motos com mais força do que a indústria de automóveis e comerciais leves, já que o público consumidor de veículos de duas rodas é formado, principalmente, por integrantes das classes C, D e E. Quase 80% das vendas de motocicletas ocorrem por meio de pagamentos parcelados, se somarmos financiamentos e consórcios”, afirma Orlando Cesar Leone, presidente da Anfamoto.
