A ABSCM, Associação Brasileira das Sociedades de Microcrédito, fez um levantamento com as 27 entidades associadas em 12 Estados brasileiros, com o objetivo de conhecer o perfil do público atendido. De acordo com os respondentes, (33%) do público atendido é formado por mulheres, pessoa física, e 44% pessoas jurídicas. A modalidade das microempresas atendidas está dividida em (42%) na categoria informal, (21%) MPEs, (5%) MEIs e (21%) são EPPs – Empresas de Pequeno Porte, permitindo conhecer o perfil dos microempresários tomadores de crédito no País. O levantamento mostrou ainda que, (47%) dos participantes da pesquisa têm entre 35 a 45 anos, (31%) na faixa de 45 a 60, (5%) 25 a 35 anos e (15%) desconhecem essa informação.
Já em relação aos setores da atividade (10%) dos microempreendedores atuam na agropecuária, (21%) na indústria (36%) no comércio, (26%) em serviços e (5%) não obtém esse dado. Sobre o tipo de produto oferecido (50%) da carteira é concedido ao crédito para micro e pequena empresas e os outros (50%) ao microcrédito produtivo, ou seja, recurso destinado para capital giro, capacitação profissional, investimentos na aquisição de equipamentos para melhoria do negócio, rentabilidade e crescimento.
Tratando-se do número de agentes de crédito nas instituições financeiras, (84%) têm entre 1 a 15 pessoas (5%) de 16 a 30 e (10%) possuem mais de 30 agentes em circulação. “O Brasil foi um dos países percussores a experimentar o microcrédito no setor informal urbano. No entanto, a oferta do recurso é ainda pequena frente à demanda potencial de microempreendimentos que não têm acesso ao sistema financeiro tradicional. Diferentemente das práticas bancárias, o agente vai até o cliente com a solução, democratizando o acesso ao crédito e inclusão financeira no País”, assegura Ricardo Assaf, presidente da ABSCM.