
Para Marcos Ribeiro Leite, presidente da CSU, este número representa muito mais do que o bom momento da indústria de cartão de crédito. “Ele mostra que o Brasil não se apequenou perante a crise. Os lojistas continuaram oferecendo crédito de forma massificada, via cartão, para os clientes que, por sua vez, consumiram mais e alavancaram os resultados do varejo como um todo”, afirma o executivo, lembrando que o cartão flex não aumenta apenas a venda da rede que estampa a marca no plástico, mas de toda a cadeia de consumo pois como ele possui uma bandeira.
Um lojista que tem um private label simples tem um índice médio de utilização de 45%, segundo dados da CSU. No formato flex, este índice médio de uso cresce para 62%. “Nossa estimativa é que, até o final de 2010, 20% de todos os cartões em uso no Brasil estejam ligados ao varejo, sendo em sua maior parte, no modelo flex”, completa Ribeiro Leite.
De acordo com o presidente, ao optar pelo cartão flex, os varejistas também abrem um novo leque de opções de negócios, pois iniciam o trabalho com fidelização dos clientes por intermédio de programas de relacionamento. Dados da CSU MarketSystem – unidade responsável por estas ações – apontam que a diferença do gasto médio entre clientes que possuem um produto para fidelizar a base de clientes chega a ser 80% maior do que clientes que não possuem. Além disso, os clientes que resgatam prêmios de fidelidade pela primeira vez incrementam em até 100% os gastos com o cartão.