Expansão do mercado de marcas próprias

As marcas próprias continuam conquistando espaço no mercado brasileiro, já que elas representam, hoje, 6,4% das vendas realizadas em lojas de autosserviço da América Latina, como aponta o estudo realizado pela Nielsen. Ao todo, o mercado movimenta quase R$ 4 bilhões, somando as vendas do Brasil, Chile, Colômbia, México e Porto Rico. Dos países analisados, o Brasil representa 36% do valor total movimentado, seguido pelo México (33%), Colômbia (18%), Chile (10%) e Porto Rico, com 1,6%.
 
“Mesmo com o crescimento do setor, o país ainda apresenta espaços para o desenvolvimento do varejo em marcas próprias. Ainda falta um pouco de percepção do valor das MPs no país. Em alguns outros países, a escolha por esses produtos já é mais acentuada”, comenta o analista de mercado da Nielsen, Jonathas Rosa. O Brasil mostra um crescimento de cerca de 11% em marcas próprias em relação ao ano passado, atrás do Chile com mais de 12%. O terceiro mercado mais promissor é o México, com cerca de 10%, seguido pela Colômbia (8,8%) e Porto Rico (6,4%).
Os produtos considerados commodities são os que mais se destacam nesse mercado, incluindo alimentos e HPC. “Os itens considerados commodities são os melhores estruturados e fortalecidos no setor por não apresentar grande diferenciação de produtos. Os consumidores acabam levando mais em conta a atratividade do custo benefício oferecido”, afirma Jonathas. Produtos básicos como arroz, feijão, óleo e pão são considerados fortaleza no setor de marcas próprias. Já no setor de higiene e beleza, os produtos considerados fortalezas em marcas próprias são lâmina de barbear, enxaguantes bucais e creme dental.
 
No Brasil, quem compra os produtos de marcas próprias são donas de casa, com nível socioeconômico alto, faixa etária de 50 anos e filhos com idade entre 12 e 17 anos. Segundo a pesquisa, as consumidoras residem em lares com três a quatro pessoas.

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