
A queda no otimismo no Brasil, que em dezembro do ano passado era o 6º país mais otimista do ranking e hoje ocupa a 14ª posição, foi observada em diversos países no mundo, incluindo nos vizinhos latino-americanos. Por este motivo, o País mantém a posição de destaque na região em diversos aspectos. Um deles é o otimismo em relação às perspectivas de emprego: 33% dos brasileiros consideram as expectativas excelentes ou boas, contra 25% da região.
A maneira como os brasileiros gastam recursos excedentes também foi revelada no estudo. O levantamento mostrou que, após cobrirem despesas essenciais, 50% dos entrevistados gastam com lazer fora de casa. Os chineses são os segundos colocados neste quesito (41%) e os alemães ocupam a terceira posição (40%). No ranking latino-americano, o Brasil é seguido por Argentina (33%), Colômbia (32%) e México (31%).
Em termos de consumo de bens duráveis, os produtos com novas tecnologias estão na mira de 41% dos brasileiros que economizaram após o pagamento das contas do mês. Para José Reinaldo Riscal, business developer de Consumer Research da Nielsen Brasil, o porcentual de consumidores interessados neste tipo de produto só tende a aumentar. “Posso citar um exemplo relativo à telefonia celular. Em um levantamento recente constatamos que 63% do público do serviço de valor adicionado ao celular tem entre 15 e 34 anos, o que mostra um perfil de consumidores jovens e cada vez mais ávidos pela tecnologia dentro da tecnologia”, explica.