
Karen explica que existem países que fazem parte do mercado de luxo há décadas e apresentam grandes investimentos publicitários, enquanto que alguns países emergentes estão começando a desfrutar o mercado agora. De acordo com a diretora da Ipsos, esse entre outros fatores contribui para que os consumidores comecem a agir por distinção. “A tendência é que esse cliente se interesse cada vez mais pelo bem estar, o que já acontece com o público brasileiro. Os países emergentes que estão mais vinculados ao status, por algum tempo ainda vão querer ostentar”, afirma.
A executiva comenta que todo cliente de luxo quer um produto que tenha qualidade superior e seja caracterizado, mas as empresas devem atentar quanto ao diferencial na hora de atrair esse cliente. “Às vezes a história que esse produto conta, cria um diferencial, desperta algum tipo de emoção no cliente, é isso que ele busca”, reforça.
A pesquisa Perfil do cliente de luxo no Brasil revela que no País a apreciação do luxo é similar entre homens e mulheres e não varia significativamente com a idade, embora os mais jovens sejam levemente mais interessados em produtos de luxo. O estudo também mostra que o boca a boca é fundamental em relação às fontes de informação sobre os produtos desse mercado. Em todas as categorias avaliadas, as dicas de pessoas próximas aparecem em primeiro lugar, à frente dos anúncios visuais.