Tendências latinas para 2015

O ano de 2014 mostrou que as pessoas estão mais envolvidas nas questões políticas e públicas das suas cidades. Mais do que isso, elas também querem consumir melhor: pagar preços justos, ver marcas que fazem campanhas que tenham impactos reais em suas vidas, e ter acesso a produtos de qualidade e serviços que ajudem a resolver seus problemas específicos. Assim, a fim de ajudar as marcas em seu planejamento para 2015, a trendwatching.com preparou um relatório com 10 tendências de consumo e inovações. “Cada uma dessas tendências indica uma oportunidade de ação e inovação a ser criada e adaptada pelas marcas de todos os setores. Nossa expertise é apontar novos caminhos que vão contribuir para o fortalecimento das marcas”, diz Luciana Stein, pesquisadora de tendências e lead strategist para a América do Sul & Central. 
 
– In-hand brands: sirva os consumidores no lugar certo e na hora certa. Enquanto as expectativas dos consumidores crescem nas Américas do Sul e Central, a paciência deles diminui. Marcas espertas estão integrando-se à vida das pessoas com um senso de urgência. 
 
– Bright is beautiful: o amor pelo conhecimento como status. O que isso significa para as marcas em 2015? Além de integrar o aprendizado e experiências literárias ao dia a dia dos consumidores, pense como pode ajudá-los a expressar seus conhecimentos. 
 
– Reconciliation brands: a luta contra desigualdade. Apesar de todo o progresso das Américas do Sul e Central, há ainda muita desigualdade e barreiras que separam a população da região. Dificuldades financeiras, desigualdade e preconceitos. Em 2015, as marcas não podem ignorar essas questões. Marcas corajosas (grandes e pequenas) irão abraçar esta discussão.  
 
– Democratic pricing: deixe os consumidores opinarem. Depois de viver anos de flutuação de preços, consumidores das Américas do Sul e Central estarão confiantes de que sabem o quanto produtos e serviços devem custar. Esses consumidores demandarão das marcas a possibilidade de participar da precificação de produtos.
 
– Inside out: ajude os urbanoides a aproveitar espaços ao ar livre. Os latinoamericanos andaram se escondendo em shoppings, em seus carros no trânsito e em condomínios nos últimos anos. Mas, desde 2013, esses consumidores estão redescobrindo o valor de ir às ruas. Em 2015, como ajudar os seus consumidores a aproveitar o espaço público? 
 
– Playful perk: nas Américas do Sul e Central, as marcas muitas vezes recorrem a um tom sério no seu discurso, com o objetivo de serem vistas como profissionais e respeitáveis. Em 2015, as Human Brands (“marcas humanas”) irão além das piadinhas com fãs e seguidores online e vão estimular os consumidores com recompensas divertidas e interações surpreendentes. 
– City connections: os solitários moradores das cidades irão amar marcas que possam uni-los. Graças à contínua urbanização das Américas do Sul e Central e ao ritmo das grandes cidades, é comum que moradores não conheçam seus vizinhos. Sua marca é amigável o suficiente para ajudar as pessoas a se conectar?
 
– Ok commuter: cruzamento entre varejo e transporte é certamente uma das novas áreas mais interessantes a serem exploradas nas Américas do Sul e Central. Em 2015, latinoamericanos irão abraçar marcas que se encaixem perfeitamente em suas jornadas. 
 
– Onlife service: em 2015, enquanto os consumidores desejarem marcas que os ajudem a gerenciar suas vidas online, eles também irão esperar ser servidos e assistidos com total conveniência. As marcas devem ajudá-los a usar a tecnologia de maneira segura, mais saudável e mais produtiva.
– Brand stands: de acordo com a pesquisa do Pew Research Center de junho de 2014, 72% dos brasileiros estão insatisfeitos com o país. Eventos como a Copa do Mundo e a Olimpíada, que se aproxima, fizeram os consumidores das Américas do Sul e Central repensarem o uso dos espaços públicos e a infraestrutura local, causando desejo de melhorar a região, para que isso seja motivo de orgulho nacional.  Em 2015, os consumidores irão esperar que as marcas provem que são comprometidas com as mesmas causas que eles. 

Deixe um comentário

Rolar para cima