CEO da Vapza conta de que forma a empresa vem crescendo com um produto pensado para atender às novas tendências de consumo
Tudo começou há 30 anos, com pacotes de batatas descascadas, esterilizadas e cozidas, prontas para o uso e que se ampliou para cerca de 150 SKUs dentro do mesmo conceito, sendo vendidos no varejo e nos food services de todo o Brasil, além de exportados para mais de uma dezena de países. Essa é a história de evolução da Vapza, que cresceu graças ao pioneirismo de vender alimentos que dispensam aditivos, conservantes e refrigeração, graças a uma tecnologia de cozimento e envasamento. Avançando agora ainda mais no mercado, graças à procura do consumidor por sustentabilidade e saudabilidade, a empresa procura ter o cliente no centro de tudo para ampliar sua atuação, conforme detalhou Enrico Milani, CEO da Vapza, hoje (24), a 1092ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
O executivo iniciou contando que a Vapza nasceu em 1994, na cidade de Castro, região de Campos Gerais (PR), em uma época em que muitas empresas estrangeiras estavam chegando por lá. Com uma delas, aprenderam a tecnologia utilizada até hoje, que permite vender alimentos cozidos e embalados a vácuo – um modelo que já era presente na França, diante da necessidade de ter batata nos supermercados o ano todo, mesmo diante da sazonalidade das safras. “A Vapza começou com poucos produtos, como batatas e seletas de legumes, mas tratava-se de uma tecnologia de futuro. Viemos ampliando o portfólio, atendendo as tendências do consumidor, e hoje vendemos no varejo e food service por todo o Brasil e em vários países. Temos em nosso portfólio cerca de 150 SKUs, sendo mais de 30 para o varejo e mais de 100 para o food service – hotéis, pizzarias, restaurantes, etc.”
De acordo com o CEO, ao longo dos anos, a companhia vem diversificando as linhas de produtos, partindo dos vegetais e incluindo grãos e proteínas, o que implica em investimentos para tornar a Vapza também uma indústria de carnes e habilitada para exportar produtos para qualquer país. “Tentamos entender as dores e procuramos levar soluções não só para o consumidor final, mas também para os nossos clientes, notadamente os de food service. Isso porque estes necessitam de mão de obra para preparar o produto e conta com nossa ajuda para isso.”
Perguntado sobre como foi o processo de ter vencido o desafio de avançar com o produto, dentro de conceitos de sustentabilidade e saudabilidade que só hoje são mais valorizados, Milani respondeu que o pioneirismo e a inovação estão no DNA da empresa. Explicando como funciona a tecnologia da Vapza, o executivo disse que a batata chega in natura, depois passa por um processo de limpeza e descascamento, em seguida por uma mesa de seleção de qualidade, então, é levada a uma área de envasamento por vácuo, seguindo a embalagem para um autoclave que esteriliza e faz o cozimento a vapor. “Isso dispensa o uso de aditivos ou conservantes, assim como a refrigeração para conservar o produto. Além de apresentar maior prazo de validade e mais facilidade de armazenamento.”
De acordo com o CEO, a maior dificuldade encontrada pela empresa, ainda hoje, é conseguir com que o consumidor adquira o produto pela primeira vez, vencendo o preconceito de que se trata de um produto industrializado. “Por isso, estamos realizando um trabalho muito forte junto aos pontos de venda, com degustação inclusive, mostrando a realidade dos nossos produtos. A partir de que ele comece a consumir, é facilmente fidelizado. É preciso desmistificar a ideia de industrialização dos nossos produtos e, por isso, intensificamos também nossa comunicação a esse respeito nas mídias sociais.”
Houve tempo para o CEO explicar que o perfil do consumidor final, no varejo, são pessoas que buscam valores como praticidade, conveniência, saudabilidade, em sua maioria mulheres, das classes A e B. “Porque não se trata de um produto barato, já que estão nele incorporados todos aqueles valores citados.” Também abordou a forma de trabalho das equipes, separadamente no varejo e no food service, com entrega própria e na parceria com distribuidores; como a empresa se adapta às necessidades individuais dos consumidores; o crescimento do consumo on-line entre os jovens; entre outros assuntos.
O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal do YouTube, o ClienteSA Play, junto com as outras 1091 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3,5 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA prosseguirá amanhã (25), recebendo Sarita Besada, VP de operações e experiência do cliente da Concentrix no Brasil, que abordará a construção de uma CX estratégica para fazer a diferença; na quarta, será a vez de Guilherme Nunes, gerente de CX do Banco Mercantil; na quinta, Fernando Quesada, professor e sócio-diretor da School of Rock Brasil, Portugal e Espanha; e, encerrando a semana, o Sextou debaterá o tema “SXSW: qual o futuro das jornadas dos consumidores?”, reunindo Fernando Ostanelli, diretor executivo da CI&T, Guilherme Pereira, diretor de Inovação, Programas & Experiências da Alura + FIAP Para Empresas, e Alessandra Fu, diretora de arquitetura da Salesforce.