Diretora geral da Punto descreve a trajetória da fintech que procura dar fluidez na experiência com solução de pagamento
Já é lugar comum, no mundo de CX, saber que o momento do pagamento tem papel fundamental dentro da jornada do cliente. Só que uma coisa é saber disso e outra, bem diferente, é descobrir como fazer para tornar esse momento cada vez mais fluido e livre de atritos. Foi procurando essa resposta que o Grupo Edenred criou, há três anos, a Punto. A fintech apostou na transformação das maquininhas de pagamentos em um versátil meio de operações, que envolve aceitar todas as bandeiras do mercado, pagamento por QRCode, Pix, cartão físico e por aproximação, etc., além de ajudar o estabelecimento cliente na conciliação de recebíveis, entre outros serviços. Detalhando como as pesquisas ajudaram a criar a startup e vêm alimentando suas inovações, Cristiane Nogueira, diretora geral da Punto, participou, hoje (15), da 1126ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
Com mais de 30 anos de atuação no mercado financeiro, a executiva contou que foi convidada pelo Grupo Edenred para estar à frente do projeto da Punto e logo se encantou com essa frente de meios de pagamentos, “que é muito mais do que simplesmente uma maquininha para pagamento com cartões”. Na sequência, ela contou que a startup completará três anos, agora em junho, e está dentro de um ecossistema com mais de 65 milhões de usuários, mais de dois milhões de estabelecimentos e presente em mais de 45 países. “A fintech surgiu para aproveitar melhor a expertise em soluções de pagamentos”, acrescentou.
Ela lembrou que o Grupo Edenred opera em três grandes linhas de negócios que são benefícios e engajamento; mobilidade; e meios de pagamentos e novos mercados, onde entra a startup. “Brincamos aqui na Punto que a nossa maquininha apenas também captura cartão, porque foi estruturada para trazer uma série de soluções dentro dela, abrangendo todo o ciclo de vida do cliente e tornando o momento do pagamento sem empecilhos e cada vez mais prazeroso. Pegamos todos esse entendimento do grupo dentro dos segmentos onde atuamos para desenvolvermos uma adquirência focada, com solução ampla e que, por acaso, também tem uma máquina que captura cartão”, esclareceu a diretora geral, reforçando que se trata de uma máquina agnóstica, aceitando as demais bandeiras do mercado.
Cristiane fez questão também de ressaltar a preocupação da Punto, dentro do conceito abraçado pelo grupo como um todo, com a sustentabilidade, seguindo o mote dos três Ps, “People, Planet and Progress”. Citou como exemplo a atenção à logística reversa das máquinas, aproveitando todo o plástico das mesmas, entre outros fatores que incluem a embalagem feita em papel vegetal reciclável.
Respondendo uma questão da audiência, sobre o levantamento de dados para gerar iniciativas inovadoras, a executiva retrocedeu no tempo, falando das pesquisas realizadas para identificar as dores dos estabelecimentos que iriam embasar a criação da fintech. “Algumas das coisas detectadas foram a questão da segurança no momento do pagamento, a preocupação com fraudes no momento da interação, a necessidade de digitalização dessa experiência – levando a máquina da Punto a ter pagamento por QRCode, Pix, cartão físico, por aproximação, ampliando cada vez mais tudo isso para o nosso cliente. Entretanto, algo que aparecia muito nas sondagens era a dificuldade do cliente em conciliar os recebíveis, que é onde nossa empresa entrou fortemente, ajudando não só com o levantamento de dados para o cliente, mas possibilitando traduzir isso na melhor experiência para ele e o consumidor final.”
Houve tempo ainda para Cristiane falar da relevância das pesquisas constantes, dentro do Grupo Edenred, para estar sempre inovando de maneira embasada, “porque as opiniões e os perfis dos clientes e dos usuários das máquinas estão sempre em mutação”. Nesse sentido, ela entende que a empresa é favorecida por estar presente em muitos países, podendo antever mudanças e investir na inovação no momento certo. A diretora ainda respondeu outras questões trazidas pela audiência e tratou de temas como customização na prestação de serviços aos supermercados, preocupação com a diversidade de público, o comitê “A Voz do Cliente” que se reúne semanalmente, de que forma as informações são levadas para o laboratório de inovação, entre outros.
O vídeo, na íntegra, que está disponível em nosso canal do YouTube, o ClienteSA Play, junto com as outras 1125 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3,6 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA encerrará a semana amanhã (16), com o Sextou, que debaterá o tema “Edtechs: personalização do aprendizado com uso de dados e IA”, reunindo Lucas Rana, CEO da Escola DNC, Denys Schmidt, diretor geral da Geekie, e Gustavo Torrente, head de Learning & Technical Solutions da Alura + FIAP Para Empresas. Para a próxima semana, a agenda já conta, na segunda-feira (19), com a presença de Cinthia Lira, diretora de marketing da Sodexo no Brasil, que falará dos avanços na entrega de uma experiência de valor; na terça, será a vez de Catarina Pellegrino, coordenadora de sustentação, com foco em IA, da Insider Store; na quarta, Lucas Chita, Chief Revenue Officer da Ume; e, na quinta, Tiago Nogueira, diretor comercial e de marketing da Lider.