A tecnologia deve ser sempre integrada a uma gestão inteligente, a uma cultura de vendas e ao relacionamento com o cliente e parceiros
Autor: Edu Sani
A tecnologia é uma ferramenta poderosa, mas não é suficiente por si só para garantir o sucesso de uma empresa. Vamos ser diretos: por mais poderosa que seja, não é a salvação de nenhuma organização. Pode até ajudar, mas sozinha, ela é uma ilusão perigosa. No mercado brasileiro, onde a burocracia, a complexidade e a necessidade de coragem são parte do jogo, apostar apenas em inovação tecnológica é um erro fatal. Aqui, não é para amadores — ou você joga o jogo como um adulto ou fica para trás.
É crucial ter uma estratégia de vendas bem definida, uma execução eficiente e um planejamento estratégico sólido para que a organização prospere. A tecnologia pode e deve auxiliar nesses processos, ainda mais em tempos de IA, mas não os substitui. Empresas que só focam em tecnologias e inovações, não se mantêm em pé, ainda mais no Brasil, um país altamente burocrático e que exige coragem no ambiente corporativo.
Portanto, não adianta ter a melhor tecnologia ou plataforma se você não sabe vender, se não prioriza o relacionamento interno e externo, e, principalmente, se não dá luz a gestão eficaz de pessoas e recursos. Caso contrário, é como construir uma casa sem alicerces sólidos: ela pode parecer impressionante por fora, mas não resistirá às tempestades e vai desmoronar. O mercado brasileiro exige das corporações uma postura madura e estratégica, com profissionais bem treinados e capacitados e sem esses pilares, toda tecnologia do mundo vira fumaça.
Tecnologia é meio, e sem estratégia é desperdício de tempo e dinheiro. No Brasil, gigantes internacionais com tecnologia de ponta fecharam suas portas, como por exemplo, a operadora americana Verizon, que vendeu o seu grupo de mídia, que inclui marcas como Yahoo e AOL, para a empresa de gestão de investimentos Apollo Global Management.
Quer sobreviver e prosperar? Então para de acreditar que somente a tecnologia é uma solução mágica, pois é um caminho arriscado ou um tiro no pé. Ela sempre deve ser integrada a uma gestão inteligente, a uma cultura de vendas e ao relacionamento com o cliente e parceiros. O sucesso sustentável exige uma combinação de fatores, onde a tecnologia é uma ferramenta poderosa, mas não a única responsável pelo crescimento. Afinal, no mundo dos negócios, quem domina o jogo é aquele que sabe equilibrar inovação com estratégia, execução e relacionamento. O resto fica pelo caminho!
Edu Sani é CEO da Adsplay.