Representatividade das mulheres em empresas Brasileiras supera média global em 2020

Cada vez mais, as empresas buscam criar agendas efetivas de diversidade, equidade e inclusão, tanto no quadro geral quanto na liderança. Segundo pesquisa da Grant Thornton, Brasil superou a média global, com mulheres em 34% dos cargos de liderança em 2020, sendo que o total de mulheres em cargos executivos ao redor do mundo foi de 29%.

Mais da metade da população brasileira é formada por mulheres, o que faz com que esse número ainda esteja longe do ideal. Entretanto, profissionais que já conquistaram esses espaços enxergam o panorama com otimismo e apontam caminhos para a a implementação de políticas de equidade de gênero.

“Um passo fundamental para a equidade de gênero é ter mais mulheres definindo como o capital será investido. Para isso, precisamos tomar as rédeas do capital de risco nas duas pontas: decidir onde investir e obter investimento caso se trate de uma mulher empreendedora. Essa será uma das grandes revoluções para a equidade de gênero no mundo pois permite a construção de um ecossistema onde seja amplamente entendido que equipes diversas – tanto na gestão do capital quanto na liderança das empresas – geram retornos financeiros mais elevados e que as práticas arcaicas e patriarcais de investimentos em startups não são mais bem-vindas”, diz Flávia Mello.

Flavia fala de cátedra. Ela tem mais de 10 anos de experiência nas áreas de vendas e publicidade, trabalhou em empresas como Uber e Facebook, além de grandes agências de digital. É investidora e mentora de empresas fundadas por mulheres que estejam desenvolvendo soluções para equidade de gênero, entre elas: SafeSpace, Oya, HerMoney, Todas e The Feminist Tea. Apresentou por um ano o podcast Familia Feminista, disponível nas principais plataformas de streaming.

Crédito da imagem: StartupStockPhotos/Pixabay

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