As tendências mundiais no comportamento organizacional foi o tema do escritor e consultor canadense John Izzo. Ele fez uma súmula dos conceitos apresentados em seu livro Awakeing the Corporate Soul (O Despertar da Alma de sua Empresa) no seminário internacional “Tendências Mundiais em serviços aos clientes para o novo milênio”, promovido pela Associação Nacional de Profissionais de Serviços a Consumidores e Empresas (Secanp).
O consultor canadense explicou que com seus 20 anos de experiência, descobriu que as grandes corporações possuem uma alma que cada dia mais é um fator crítico. Ele se refere a todos os procedimentos dentro da empresa, desde o setor de atendimento até mesmo como a companhia lida com seus funcionários.
Izzo informou que existem quatro passos a serem seguidos para se criar uma alma na corporação. O primeiro deles é o “Caminho do Eu”, onde a empresa deve enfatizar os seus valores a todos os funcionários. O segundo é o “Caminho da Contribuição”, ou seja, o engajamento oferecer ao funcionário o que ele sabe fazer melhor e não colocá-lo em uma função que ele não obtenha um bom desempenho. “É preciso pregar uma filosofia de elogiar o empregado, reconhecer o que cada um deles faz de bom para a empresa”, conta.
O seguinte é o “Caminho da Habilidade”. Neste a corporação deve criar um ambiente criativo porque as pessoas gostam de trabalhar em empresas que possuam destreza e habilidade. Por último Izzo apresentou o “Caminho da Comunidade” no qual o funcionário pode demonstrar o seu ponto de vista sobre determinadas questões. “A companhia deve demonstrar que as opiniões dos funcionários são importante para ela, para isso deve reunir-se constantemente com eles”.
O executivo defendeu os sistemas internos de callcenter dizendo que a terceirização prejudicaria a alma da companhia. “Ninguém de fora da corporação pode representá-la melhor do que ela própria, os terceirizadores não terão a alma da empresa”, finalizou.