A Almaviva do Brasil encerrou seu ano fiscal em setembro, seguindo o padrão europeu do grupo italiano a que pertence, com crescimento de 47% na receita líquida, o que corresponde a R$ 605 milhões ante R$ 412 milhões em comparação ao mesmo período do ano de 2013. Já o Capex foi de R$ 110 milhões em 2014, ante R$ 40 milhões no período anterior. O lucro líquido será até o final do ano R$ 30 milhões, contra R$ 10 milhões em 2013. O Ebitda (lucro bruto menos as despesas operacionais, excluindo depreciação e amortizações do período e os juros) cresceu 122%, para R$ 100 milhões, com margem de 16% ante 11% no ano passado.
Os resultados são atribuídos à estratégia de expansão das operações para Maceió (AL), Brasília (DF) e Teresina (PI) e ao aumento do número de clientes no Brasil. Ela aumentou a operação em mais de 40%, em número de funcionários e posições de atendimento. Com clientes de diferentes áreas, como telefonia, TV por assinatura, farmacêutica e automobilística, atualmente a companhia tem cerca de 13 mil posições de atendimento, mais de 24 mil funcionários e prevê chegar a 27 mil colaboradores até o final de dezembro. “O Brasil está se tornando cada vez mais um mercado potencial e estratégico para todo o Grupo Almaviva e a subsidiária vem crescendo mais que o mercado de contact center a cada ano desde a abertura em 2006”, afirma Giulio Salomone, vice-presidente do conselho de administração da Almaviva do Brasil.
Entre os planos para 2015, a empresa considera investir mais de R$ 60 milhões em novas unidades no Brasil e chegar a 38 mil profissionais até o final do ano que vem. Os resultados positivos também fizeram a empresa mudar as metas no mercado brasileiro. Sendo assim, a receita bruta de R$ 1 bilhão, que era prevista para 2016, foi antecipada para 2015.