O IBGE divulgou em agosto que, pelo terceiro mês consecutivo, a taxa de desemprego se mantém em 9,4%, e que estes índices se devem às incertezas econômicas, políticas e cambiais no país. Neste cenário, tanto quem está no mercado quanto quem está fora precisam se destacar. O consultor Rhandy Di Stéfano idealizou o chamado Coaching Integrado, que visa trabalhar os defeitos e potencializar as qualidades da pessoa.
Trata-se de um programa de valorização pessoal, que tem a capacidade de cobrir a grande maioria das questões existentes, tornando o trabalho mais preciso. Consegue-se trabalhar tanto o equilíbrio pessoal quanto a competência profissional, assim como possíveis obstáculos internos que surgem. Este será um dos temas apresentados no Simpósio Internacional de Coaching, que acontece nos dias 26 e 27 de novembro, sábado e domingo, no Rio de Janeiro. As palestras, que acontecerão no Hotel Novo Mundo, na Praia do Flamengo, irão reunir especialistas internacionais no assunto.
O foco da técnica é ajudar o individuo a ser o mais bem sucedido possível, tanto na vida pessoal quanto na profissional, baseado não só na motivação, mas também no ensinamento de comportamentos mais eficazes. Esta ferramenta é imprescindível no quadro atual onde cada um precisa ser um líder na corporação. “O coaching é conseqüência do processo de transformação por que passaram as empresas a partir da década de 70, quando se começou a perceber que cada pessoa deve ser um líder dentro da corporação, com atuação integrada”, diz o californiano Rhandy Di Stefano, mestre em Psicologia Clínica e Trainer Empresarial, palestrante do Simpósio.
Segundo Di Stefano, o coaching é ideal para aqueles que sabem que podem mais e que não estão experimentando todo o seu potencial. “É uma grande ferramenta para aumentar o nível de competência e atingir objetivos”, defende. Antes de começar o trabalho, o candidato passa por um processo de avaliação que visa identificar se seu objetivo é legítimo ou se foi adotado em função de cobranças sociais e outras pressões externas, como o desejo da família, por exemplo. “No caso de haver um conflito, esta pessoa vai sabotar qualquer possibilidade de sucesso, por mais que o ´deseje´. Esclarecer esse ponto possibilita trabalhar os reais valores”, explica. Di Stefano cita como exemplo as pessoas que almejam o cargo de diretor da empresa em que trabalham, mas repudiam o aumento de responsabilidade, as horas a mais e a carga de estresse extra. Nada mais do que um sinal claro da incoerência.
E sobre o estresse, ele é taxativo: “Um executivo vive uma média de 23 adversidades por dia, desde o trânsito ruim até o cliente insatisfeito, um projeto não concluído. Por isso, não adianta querer fugir do estresse, ele nunca deixará de existir. É preciso aprender a gerenciá-lo para lidar com a diversidade de forma eficiente”.
De acordo com o trainer empresarial, um dos primeiros passos é a análise interna: como lidar com a situação, modificando crenças e adotando maneiras de pensar mais eficientes, os chamados modelos mentais. Um bom exemplo é o do executivo que está ao telefone com um cliente insatisfeito com a qualidade do serviço. Di Stefano explica que temos duas possibilidades. A primeira, interpretar que a empresa é ruim, inadequada, assumindo o comportamento que classifica de “modelo mental viciado, de generalização e vitimização aprendida”. A segunda, perceber a situação como um feedback que vai ajudar a melhorar os padrões da empresa, “o que gera um ciclo positivo”.
Serviço
Data: dias 26 e 27 de novembro
Local: Hotel Novo Mundo, Praia do Flamengo, Rio de Janeiro – RJ
Informações: (21)2551-1032 e pelo site www.pnl.med.br