Eles são impacientes, superficiais, insubordinados, ansiosos, entre outros. Os nascidos no começo da década de 80 e final de 90 são os representantes da chamada Geração Y e não vivem sem a internet, celular, redes sociais e estão sempre em busca da velocidade e realização.
“Acostumados a pedir e ter que quer, o grande dilema das empresas com estes jovens é a falta de comprometimento e fidelidade e com uma força poderosa eles estão inventando normas”, declara o theater executive coach e diretor de performance da EIT, Leonardo Calixto.
É comum estes jovens mudarem de emprego e até tratarem os superiores como colegas de turma. Com esta visão, entre outras observações, Calixto desenvolveu um método, possibilitando criar nestes jovens o senso de propósito, por meio de situações que fazem a Geração Y entenderem e se envolverem com a cultura da empresa, para gerar comprometimento. “Sem envolvimento nenhum resultado é possível; é preciso aprender a conversar com eles para que essas características sejam reveladas e trabalhadas”, declara o theater executive coach.
Por meio de técnicas teatrais como elemento de percepção para alinhar o comportamento organizacional, Calixto garante que antes é necessário ensinar a perceber. O método utilizado por ele é uma forma descontraída, confortável e natural, onde é possível aprender a controlar os anseios dessa geração tão acostumada com o imediatismo.