Autora: Geovana Magalhães
Cada vez mais a tomada de decisão sobre pessoas tem se tornado complexa para as organizações e até, em alguns casos, caótica. Isso se deve muitas vezes à falta de informações e dados confiáveis que sustentem tais decisões de maneira assertiva. Além disso, muitos erros são cometidos no que diz respeito às contratações, investimentos em desenvolvimento e retenção, promoções e até nas demissões, impactando diretamente na performance organizacional e na motivação das pessoas.
Diante disso, um dos grandes desafios das empresas na atualidade é tornar suas forças de trabalho adequadas às suas estratégias atuais e futuras, contando com um mercado que exige novas e diferenciadas competências. Sabemos que reconhecer bons talentos nem sempre é uma tarefa fácil. Contudo, a empresa que não tem essa informação clara e concisa em suas mãos pode ter uma série de problemas com desempenho, engajamento, rotatividade nas áreas e, claro, impactos diretos no alcance de metas. Então, como solucionar a questão?
Várias são as ferramentas que se propõem a apoiar as decisões sobre pessoas. Contudo, é preciso atenção no momento de escolher tais métodos, já que ter a informação confiável e relevante para a condução das ações de adequação de quadro, de investimentos em desenvolvimento e retenção dos talentos pode determinar o sucesso de um negócio. Logo, vale à pena apostar em processos, por exemplo, de Assessment Center ou Development Center que são estruturados sob medida para cada necessidade e reduzem consideravelmente custos desnecessários bem como aumentam o retorno sobre os investimentos feitos em pessoas.
Para se ter ideia, através dessas ferramentas é possível contratar pessoas que sejam compatíveis com a performance desejada; verificar a adequação ao desafio atual de cada profissional; identificar o nível de prontidão para o próximo nível de função; focar em ações que potencializem e favoreçam o desenvolvimento individual; ter inputs confiáveis sobre o grupo avaliado para a adoção de ações coletivas; entre outras medidas. Por meio de tais informações será possível não só conquistar retornos importantes para a organização como também contribuir para o desenvolvimento da sua equipe, engajando e retendo os talentos. Enfim, percebemos que, mesmo em tempos de crise, vale à pena investir sistemas voltados para gestão de talentos, para ter vantagem competitiva perante os concorrentes. Já aqueles que forem resistentes a tal realidade, fatalmente ficarão obsoletos.
Geovana Magalhães é gerente de desenvolvimento de talentos da consultoria LHH.