Entrou em vigor nesta segunda-feira, dia 2 de abril, a portaria do MTE, Ministério do Trabalho e Emprego, que estabelece a obrigatoriedade do uso do ponto eletrônico para grandes e médias empresas que exploram atividades na indústria, no comércio em geral e no setor de serviços. Segundo levantamento realizado pela Abrep, Associação Brasileira das Empresas Fabricantes de Equipamentos de Registro Eletrônico de Ponto, 56% das empresas que passaram a utilizar o sistema consideram a mudança vantajosa. Entre os funcionários, 78% dos entrevistados responderam estar satisfeitos com o novo ponto eletrônico.
De acordo com Ladmir Carvalho, diretor executivo da Alterdata, fornecedora de softwares para ponto eletrônico, o novo sistema permitirá uma melhor gestão do banco de horas. “As horas extras, faltas, atrasos e licenças ficam todas registradas. O ponto eletrônico pode funcionar por meio de crachás, leitura de digitais ou até mesmo por leitura facial. Com esse sistema, é impossível que os colegas batam ponto por alguém que faltou, ou que saiu mais cedo e deixou o crachá com o companheiro”, explica.
O custo para os empresários varia de acordo com a tecnologia adotada. Carvalho avalia que o valor do equipamento de identificador facial, um dos modelos mais modernos, fique em torno de R$ 2 mil reais. Já o software para a gestão dos dados sai a aproximadamente R$ 600 reais no caso de firmas com até 20 funcionários.