Mesmo quem não acompanhou a novela “Celebridade” vai entender perfeitamente o paralelo que irei traçar. Parece estranho começar a falar sobre novela, quando meu negócio é Telemarketing. Mas é exatamente no confronto de antagônicos que podemos fazer uma reflexão.
A crítica de Gilberto Braga, autor de Celebridade, feita no decorrer da novela, deixa claro que, para se tornar uma celebridade é necessário mais que um bom marketing pessoal, cara bonita e bons contatos. É preciso muito mais que isso para ser considerado alguém ou algo que ‘fez’ ‘ou faz’ a diferença.
Não estou querendo dizer que o mercado de Call Centers está cheio de “Darlenes” ou “Lauras” (papéis desempenhados por Deborah Secco e Cláudia Abreu, respectivamente) que fazem de tudo para aparecerem e se tornarem celebridades, sem terem mérito para tanto; e sim, tentar colocar os devidos “pingos nos is”.
A diferença entre ‘ter’ e ‘ser’ é a verdadeira questão que deveria ser levantada quando algumas entidades tentam classificar as empresas do nosso setor. Não é possível, no meu entender, classificar ou determinar o grau de competência de uma empresa considerando somente números e campanhas que concorrem a prêmios, quando estes são apresentados em um papel e, como digo há anos: ‘papel aceita tudo’! E mais, considerando que cada empresa possui uma estratégia distinta, é difícil passar a régua e colocá-las em posição de igualdade. É preciso considerar a história, andar nos corredores, conversar com os clientes; atestar a qualidade de entrega, os resultados conseguidos no dia-a-dia.
Quem olhar para 10 ou mesmo 15 anos atrás, poderá lembrar-se de algumas empresas que nasceram e se estabeleceram sem ajuda de ranking ou prêmios. Muitos ficaram pelo caminho, alguns poucos enriqueceram e outros continuam na batalha diária de manter suas PA´s ocupadas e produzindo com a qualidade que o cliente, cada vez mais exigente, paga e quer obter.
Quando a discussão recai sobre cultura organizacional e competência, nossos clientes nos conhecem, sabem como somos capazes de transformar estratégias em resultados práticos. Essa cultura demanda credibilidade, sugestão e indicação. A diferença básica é que o cliente entra na Work, fala com seu fundador e fica conhecendo nossos ideais, sonhos e estratégias; e percebe que ela é a realização do esforço de todos. Na prática, a nossa companhia tem o tamanho ideal para manter a entrega no nível de qualidade exigido pelo mercado.
Entre vidraça e espelho, o mercado vai sempre continuar a pontuar uma cultura própria do setor. A renovação, afinal, é imprescindível em todos os aspectos, mas a cultura a que nos referimos é base e deve ser citada como exemplo pelos que sucedem e pelos que são sucedidos. Quem quiser, pode nos visitar. Estaremos sempre de portas abertas para contribuir com o mercado que ajudamos a semear e a multiplicar. Se possível, ao lado das verdadeiras celebridades!
Gilson Feix, Presidente da Work Telemarketing