Um modelo de negócio apoiado em boas ideias, com alto potencial de escalabilidade e retorno financeiro, porém arriscado por ser inovador – eis o conceito de uma startup. A palavra da moda no mercado de empreendimentos pede um relacionamento cuidadoso com o novo e, leal cliente. As estratégias de gestão? Isto dependerá da expertise presente na engajada equipe destas informais e promissoras companhias, as quais vem para quebrar os paradigmas.
“Como todo negócio da economia criativa, as startups são intensivas em capital e network humanos. Todo o ecossistema se alimenta de conexões e a inovação, que é um ethos desse setor, nasce dessa troca de ideias, dessa união de talentos e tudo que deriva disso”, afirma o gestor da Associação Brasileira de Startups ABStartups, Mario Almeida. Ainda segundo o executivo, devido ao fato de as startups serem frágeis dentro da cadeia produtiva – criar, manter e cultivar um relacionamento real com os clientes é algo indispensável para o sucesso destas.
Na gestão de clientes as startups possuem algumas vantagens, se comparadas as grandes empresas do mercado, como nutrir maior vínculo com os consumidores. “Startups tem em seu DNA o espírito de ser dinâmicas e ágeis e isso é uma vantagem frente às grandes empresas que normalmente são lentas e burocráticas”, explica Pedro Filizzola, gerente de marketing da Samba Tech. “Além disso, startups podem improvisar, bolar e executar uma ação pontual de marketing de relacionamento para surpreender seus clientes”, acrescenta.
“O bom relacionamento com o cliente nos permite economizar para focar investimentos em estrutura, logística e qualificação dos profissionais da equipe que ajuda a empresa em criar um serviço ainda melhor”, acrescenta Daniel Hatkoff, diretor e fundador do Clube Pitzi, startup que oferece serviços de proteção contra acidentes de celulares e smartphones pela internet.
O desafio das startups? Segundo o gerente de marketing da a Chaordic, startup especializada no desenvolvimento de soluções de recomendação de produtos, personalizada para e-commerce, é “Ser prioritário frente aos inúmeros outros fornecedores, principalmente fornecedores grandes, como Google por exemplo. É preciso que a startup seja vital para o negócio do cliente, caso contrário ficará esquecido”, aponta. “As startups devem quebrar paradigmas, ser inovadoras e buscar o “blue ocean”. Na verdade essa é a essência do negócio”, conclui.
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