A engenharia do empreendedorismo

Werner Kugelmeier

O termo, de origem greco-latina, tem sentido de “pegar para conquistar”. Evidentemente não existe uma receita mágica, mas há 5 ingredientes fundamentais que, conectados, nos ajudam a conhecer o real sentido da palavra “empreender”: Competência – Habilidade – Atitude – Postura – Ação. Essa “Chapa” deve estar em ordem. É preciso desafiar a si mesmo para transformar idéias avançadas em resultados duradouros. Mas, afinal, como chegar lá?
O empreendedor é aquele que consegue aplicar a gestão de liderança sobre si mesmo, desenvolvendo uma paixão por desafios. Trata suas atribuições como negócio próprio, realizando tarefas, com responsabilidade. Para ser um empreendedor, é preciso ter vontade de agir de forma autônoma, buscando independência para exercer influências e desenvolver o feeling para perceber as melhores oportunidades de negócio. O empreendedor age de forma pró-ativa diante de desvios negativos e está preparado para apanhar, aprender e avançar – sempre. Eis a inteligência ímpar do empreendedor: ousar, envolver, mover.
Empreender significa criar condições para produzir bens e/ou serviços mesmo frente a condições adversas. Muitas pessoas conseguem estabelecer seus objetivos, mas há um abismo até se chegar ao resultado. Competência, habilidade, postura, atitude e ação são os degraus que vão formar a ponte que nos leva aos resultados esperados. Não basta ter um objetivo. É preciso focar a trajetória da posição atual para a posição desejada e mapear as ações necessárias para visualizar o leque de possíveis soluções.
Imaginemos uma pirâmide cujo topo é o resultado máximo que queremos atingir. A competência técnica é a base da pirâmide, é a infra-estrutura que precisa ser sólida para dar sustentação aos níveis seguintes. São nossos conhecimentos técnicos, como o domínio de idiomas e informática. No próximo nível, mais operacional, é hora de identificarmos nossas habilidades: entusiasmo e sabedoria para assumir riscos, superar limites e obter resultados. No nível tático, é preciso tomar atitudes, estar em posição de míssil, pronto para se atirar no momento adequado. No nível estratégico, devemos evidenciar uma postura vencedora e acreditar num salto evolutivo, saindo do estágio “querer ser empreendedor” para “praticar empreendedorismo”.
Esta é a engenharia do empreendedorismo: saber organizar os níveis de nossa pirâmide de forma clara, sólida, completa, para que ela esteja firme e possa nos sustentar quando chegarmos ao topo. Assim, poderemos afirmar que acertamos, de forma sustentável, os 3 R´s do empreendedor moderno: Rumo – Responsabilidade – Resultado.
Werner Kugeilmeier é diretor da WK Prisma – Educação Corporativa Modular, de Campinas.

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