Por Cláudio Coelho
O mercado de agências digitais enfrenta uma escassez de mão de obra em diversas áreas e funções. Entre os mais requisitados, estão os profissionais que gerenciam mídia de performance e de programação em Flash, que estão em formação, dentro de um lento processo educacional. Aqueles que já estão no mercado são caros. Os programadores, ainda, são um caso à parte, porque as agências concorrem com o mercado de TI e, até 2014, haverá uma carência de 400 mil postos.
Há uma lacuna, também, para diretores operacionais, que são aqueles que conhecem um pouco de tudo na empresa, graças à experiência adquirida, e diretores de criação com perfil de liderança, que queiram formar e capacitar um grupo. Outro diferencial são profissionais com perfil de quem sabe planejar e mensurar, que tenham conhecimento, por exemplo, de Google Analytics, de retorno sobre investimento (ROI), e, principalmente, que entendam o negócio do cliente e saibam estudar seus concorrentes antes de produzir um projeto digital.
Este segmento tem, em média, um faturamento de R$ 100 mil por ano por funcionário. Dessa forma, uma agência com dez profissionais tem em média um faturamento de R$ 1 milhão de reais por ano e, com base nessa linha de raciocínio, se quiser atingir o faturamento de R$ 10 milhões, precisaria ter 100 funcionários para atender a demanda com qualidade, ou seja, trata-se de um negócio não escalável, pois sempre dependerá de ter mais pessoas para atingir o faturamento desejado.
Qual seria o caminho para mudar esse cenário, tendo menos pessoas e garantindo o faturamento desejado? A resposta é escalar com tecnologia.
Enquanto uma empresa sem uma plataforma, consegue em média, com 5 pessoas no time, gerir campanhas de 100 clientes mensalmente, uma outra empresa com o mesmo time, mas contando com uma plataforma, consegue gerir milhares de clientes mensalmente.
Ou seja, essas ferramentas não só driblam a escassez de profissionais que encontramos no mercado atualmente, como também possibilitam aumentar – e muito – o faturamento de uma empresa, com uma solução automatizada.
Cláudio Coelho é CEO da Skalebla